Antes e depois: trabalhar a mente para combater a obesidade e a fome emocional

“Eu tinha problemas provocados pela alimentação emocional”, revela Sabrina Schueler, que perdeu em 40kg em 10 meses
quinta-feira, 28 de outubro de 2021
por Ana Borges (ana.borges@avozdaserra.com.br)
Antes e depois: trabalhar a mente para combater a obesidade e a fome emocional

“Eu passei por um processo de emagrecimento de forma totalmente natural: fiz reeducação alimentar, sem medicação, com atividade física em casa, novos hábitos, e hoje inspiro pessoas, na maioria mulheres, a cultivarem a vida saudável. Sabemos que, quando adotamos hábitos e rotinas saudáveis em nossas vidas, o emagrecimento é consequência natural. Em janeiro deste ano eu pesava 114,70kg, e hoje, passados dez meses, estou com 74kg, ou seja, 40kg a menos. Quando senti a segurança dos resultados, assumi o compromisso de ajudar os outros a combaterem a obesidade, porque sei o quanto esse processo exige perseverança e sacrifícios. Agora me dedico a motivar outras pessoas, em especial as mulheres”, conta Sabrina Schueler. 

Ela revela que esse processo em que perdeu 40 quilos ocorreu em um programa online de emagrecimento. Em um período de seis semanas trabalhando com conteúdos, Sabrina aprendeu estratégias alimentares como o “low carb” de jejum intermitente, a dieta cetogênica, a “plant based”, enfim, procedimentos para emagrecer.

“O diferencial desse programa, no meu caso, foi o trabalho mental, emocional, que aborda questões como pensamentos sabotadores, por exemplo. Nesse sentido, fez toda a diferença, porque eu já havia tentado emagrecer outras vezes, em atendimentos individualizados, nos quais até obtive resultados positivos, num primeiro momento. O problema foi que nunca consegui manter o peso e consolidar o tratamento, no pós processo. Então, quando descobri esse programa, no qual o cuidado com a mente ocupa um importante espaço, me senti motivada. Eu sentia que me faltava justamente esse olhar para as questões da emoção, o lidar com a alimentação e o emocional de forma conjunta”, explicou Sabrina.

De acordo com ela, esse programa — dirigido por uma nutricionista — “foi fantástico”, era do que sentia falta nos tratamentos anteriores. Finalmente havia encontrado nessa abordagem da “alimentação emocional”, a reeducação alimentar adequada ao seu caso. 

“Era eu comigo mesma, controlando a minha mente. Quando o programa terminou, decidi estudar o assunto para me aperfeiçoar nas técnicas que aprendi e assim fui aprofundando e ampliando meus conhecimentos”, contou.

Após alcançar suas metas, satisfeita com sua aparência, com seu estado mental e emocional, e principalmente se sentindo saudável, Sabrina criou um projeto motivacional para ajudar mulheres que querem emagrecer — aqui faz um adendo para esclarecer que não ocupa o espaço do programa do qual participou, até porque não está habilitada para tal, ela faz questão de esclarecer.  

“Minha intenção é aproveitar o que aprendi no meu processo e com a experiência pessoal vivida, inspirar outras mulheres que têm o mesmo problema que eu tive. O meu projeto visa motivar as pessoas a conquistar o que desejam, ou seja, uma vida saudável”, destacou. Contatos: Instagram @schuelersabrina e Facebook > motivAção — Projeto de Vida + Saudável.

Sobre fome e  alimentação emocional

A alimentação emocional ocorre quando as pessoas comem mesmo sem fome em resposta a determinadas emoções. É nesse momento que o ganho de peso e o “efeito sanfona” (quando o indivíduo engorda e emagrece frequentemente) se mostram como consequências dessa prática. Os sentimentos que causam esse feito são, na maioria das vezes, a ansiedade e o estresse, resultando em um descontrole alimentar.

Segundo nutricionistas, sensações como tristeza, raiva ou culpa não melhoram depois que comemos. “Ao contrário, depois de comer para compensar esses sentimentos, vêm a frustração e a sensação de fracasso”.

Associar comida como alívio para os problemas pode ficar “programado” no cérebro. “O mais indicado, nos casos de alimentação emocional, é buscar orientação psicológica para trabalhar o comportamento compulsivo em relação à comida”, recomendam. (Mais informações em: saopaulo.sp.gov.br).

 

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