A Usina Cultural Energisa Nova Friburgo vai sediar, entre os meses de fevereiro a julho, a 1ª Mostra da Socioagrobiodiversidade. O evento será aberto ao público e realizado sempre nos segundos sábados de cada mês, com seis edições temáticas diferentes, porém, relacionadas ao tema principal.
A mostra realizada por Na rede com Scheila tem patrocínio da Energisa e do Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
Conta com o apoio da Fundação Ormeo Junqueira Botelho, além das parcerias com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFCH / Instituto de Psicologia – IP / Diretoria Adjunta de Extensão – Daexit); com o Programa de Extensão Saberes e Ocupações Tradicionais; com a Reserva Ecológica Rio Bonito de Lumiar-Rebio, e com os projetos Takakurando, Organokits, Reciclotrom e Instituto Araticum.
A 1ª Mostra da Socioagrobiodiversidade tem vários objetivos, entre eles, valorizar, difundir e promover iniciativas, produtos, bens, serviços, experiências e tecnologias, relacionadas aos modos alternativos e sustentáveis de organização e produção, no contexto de oportunidades socioculturais, econômicas e educativas; promover debates, reflexões e propostas em políticas públicas, no que diz respeito aos conceitos da socioagrobiodiversidade e da multiculturalidade montana no ambiente local e regional do desenvolvimento territorial; a publicação de um livro desenvolvido a partir do conteúdo da mostra por meio de uma ação de extensão; entre outros aspectos.
As atividades desenvolvidas no evento se destinarão a exibição, a sociabilização e a documentação de conhecimentos e produções construídas, por meio de oficinas socioeducativas, rodas de conversas, apresentação de expressões culturais, exposição fotográfica e feira biocultural com produtores locais e da região.
A realização deste trabalho conecta-se a um evento ocorrido em 2016, chamado “Mapa falado em Socioagrobiodiversidade”, proposto pelo profissional e atualmente, consultor da mostra, Alessandro Rifan, a convite da Usina Cultural, que à época, identificou na região, consideráveis presenças de empreendimentos agrosocioprodutivos de base sustentável. Neste mapeamento foi percebido no ambiente de montanha, e, de forma bem expressiva, diferentes modos produtivos construídos por novos usos, apropriações e transformações. Ou seja, esses empreendimentos são iniciativas voltadas a valorizar os recursos locais, além disso, englobam aspectos sociais, culturais, técnicos, econômicos e da socioparticipação.
Além disso, a proposta desta 1ª Mostra da Socioagrobiodiversidade se firma no alinhamento das políticas públicas estaduais e federais voltadas ao fortalecimento e desenvolvimento regional da cadeia da socioagrobiodiversidade, no sentido de valorizar à multiculturalidade montana. A expectativa dos organizadores é que o evento reúna cerca de três mil pessoas, entre o público e os envolvidos na realização das seis edições.
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