16 de outubro é o Dia Mundial do Pão

Conheça um pouco da história de um dos alimentos mais antigos e apreciados do mundo, e que está sempre presente na mesa dos brasileiros
segunda-feira, 16 de outubro de 2023
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Pexels)
(Foto: Pexels)

O pão é um dos alimentos mais antigos e apreciados do mundo. Para muitos, um bom café da manhã deve ter sucos, frutas, leite, mas não é café da manhã se faltar o pão. De tão importante, o alimento ganhou um dia só para ele: 16 de outubro, quando comemora-se o Dia Mundial do Pão. A data foi instituída em 2000, em Nova York, pela União dos Padeiros e Confeiteiros.

Apesar da grande variedade disponível atualmente, a essência de sua receita permanece a mesma: uma combinação de farinha, água, sal e fermento que, ao longo do tempo, foi enriquecida com grãos, temperos, embutidos, carnes, queijos, legumes, verduras, cremes, chocolate e frutas.

História

Acredita-se que os primeiros pães fossem feitos de uma mistura de cereais com água, quando colocada sobre uma pedra quente, transformava-se em uma espécie de massa densa e saborosa. Apesar de ainda não ser conhecido como pão, o alimento era gostoso e saciava a fome em dias de caça fraca.

Segundo historiadores, o pão como conhecemos hoje, fermentado e macio, foi produzido pela primeira vez há cerca de seis mil anos e teria surgido juntamente com o cultivo do trigo, na região da Mesopotâmia, onde atualmente está situado o Iraque.

Aumento da empregabilidade na panificação

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou um levantamento que trata de dados nacionais e fluminenses a respeito da representatividade do setor da panificação para a economia. A partir dos dados do estoque de trabalhadores de 2021 e da geração de emprego recente, estima-se que, em 2023, o segmento tenha atingido 479 mil trabalhadores formais por todo o país, patamar histórico para o setor. Em comparação ao ano de 2013, houve um crescimento de mais de 63 mil trabalhadores, o que equivale a um aumento de 15,2% no contingente de trabalhadores. Já o estado do Rio, registra 41,4 mil empregados formais no setor em 2023, o que responde a 8,6% do mercado de trabalho nacional de Panificação. Isso deixa o Rio atrás apenas de São Paulo (29,8%) e de Minas Gerais (14,6%). 

O panorama ainda revisita números de 2021 da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego. Segundo essas informações, o setor de panificação conta com 65,7 mil estabelecimentos formais, distribuídos entre 4.194 municípios brasileiros. A partir dessas informações, chega-se à conclusão de que, em média, cada cidade no país abrigava 12 estabelecimentos do ramo.

A força do setor 

A empresária Maria Botelho, da padaria Superpão, de Nova Friburgo, por exemplo, percebe o aquecimento do setor após o período pandêmico. “Notamos que as pessoas sentiram falta de tomar seu cafezinho na padaria, de encontrar com os amigos para comer umas delícias e comprar produtos de fabricação própria”, comenta ela, cuja empresa é associada do Sindicato das Indústrias de Alimentação de Nova Friburgo (Sindanf).

No Estado do Rio de Janeiro, as cidades com maior concentração de empresas do ramo de panificação são Armação dos Búzios, na Região dos Lagos, e Itatiaia, no sul fluminense, ambas com dez estabelecimentos para cada dez mil habitantes. Para efeitos de comparação, na média nacional, são três estabelecimentos de panificação para cada dez mil habitantes. O estudo da Firjan ainda revela que são 5,2 mil estabelecimentos formais do ramo espalhados pelo Estado do Rio de Janeiro, com a liderança da capital (1.857), seguida pelos municípios de Campos dos Goytacazes (217), Duque de Caxias (214), Niterói (192) e São Gonçalo (176).

Na capital fluminense, o levantamento destaca que a região com maior concentração de padarias por número de habitantes é a Barra da Tijuca, na Zona Oeste, que concentra 10,1% do número de empresas. A região de Jacarepaguá vem logo depois, com 7,5%, seguida por Méier (6,6%), Campo Grande (5,7%), Madureira (5,7%), Tijuca (5,1%), Botafogo (5,1%), Centro (5%), Lagoa (4,4%) e Bangu (3,8%). 

Curiosidades

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que as pessoas consumam pelo menos 50 quilos de pão em um ano. O país que mais come pão é Marrocos, sendo que em média cada marroquino come 100 quilos de pão por ano. O país que mais se aproxima do ideal é o Uruguai, onde se consome, em média, 55 quilos por ano (por pessoa). Para os judeus, o fermento simboliza a corrupção. Por isso, eles só ofereciam a Deus pães ázimos, sem fermento. Até hoje, esse é o pão que eles comem na Páscoa, época em que é proibido consumir qualquer alimento fermentado. (Fonte: foodmagazine.com.br)

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