Golpe do cartão de crédito: saiba como identificar e evitar fraudes

Cartão de crédito facilita pagamentos, mas exige atenção para evitar golpes e prejuízos financeiros.
terça-feira, 24 de junho de 2025
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Freepik)
(Foto: Freepik)

Na era digital, o cartão de crédito é uma das formas mais práticas de realizar pagamentos, seja no ambiente virtual ou presencial. Mesmo com vários mecanismos de segurança, o golpe do cartão de crédito prejudica muitas pessoas, mas é possível se proteger e evitar essa fraude.

O Brasil registrou mais de um milhão de tentativas de golpe do cartão de crédito no primeiro semestre de 2024, segundo a ClearSale, empresa de soluções antifraude e score de crédito.

O que é o golpe do cartão

Um golpe de cartão de crédito acontece quando fraudadores aplicam técnicas para conseguir tirar vantagem financeira por meio do acesso ilegítimo ao cartão de crédito. Para conseguirem concluir a ação, os criminosos fazem telefonemas, enviam e-mails falsos e/ou links com malwares bem como agem de má fé durante compras presenciais.

Principais tipos de golpes 

Para ajudar os clientes a se proteger desse tipo de ação, veja os principais golpes que envolvem o uso do cartão de crédito. 

Clonagem de cartão - É um dos golpes mais antigos. Nesse caso, criminosos conseguem obter dados das vítimas como número do cartão e data de validade. Com essas informações, eles conseguem fazer compras e adquirir produtos que serão registrados na conta do titular do cartão.

Phishing: e-mails, mensagens e sites falsos - No phishing, criminosos divulgam vagas de emprego, ofertas ou oportunidades de renda extra. Em alguns casos, os golpistas também fazem anúncios e comunicações falsas que podem parecer legítimas. O objetivo é fazer com que as vítimas cadastrem seus dados pessoais e preencham as informações solicitadas. Assim, os criminosos têm total acesso a informações sensíveis e podem realizar diversas transações em nome das vítimas.

Cartão por aproximação - Nas operações de pagamento por aproximação, as informações essenciais para completar a compra são criptografadas e transmitidas via ondas rádio. Para conseguir aplicar o golpe, o criminoso usa um malware para burlar a barreira da criptografia. Esse vírus infecta a maquininha e permite o roubo de dados da vítima. O crime acontece da seguinte forma: ao tentar completar a compra, a mensagem “Erro na aproximação, insira o cartão” aparece no visor da maquininha. Quando o cliente insere o cartão, o golpe é concluído. Em outros casos, sobretudo em eventos movimentados, os golpistas deixam a maquininha escondida em uma bolsa ou mochila e se aproximam das vítimas para tentar fazer alguma transação por aproximação.

Troca de cartão - Esse golpe acontece, sobretudo, em locais movimentados como shows, jogos de futebol e locais de comércio popular. O criminoso se passa por um vendedor ambulante e comercializa diversas mercadorias. Entretanto, quando a vítima vai fazer o pagamento na maquininha, ele faz a troca do cartão por um modelo semelhante.

Falso motoboy - É aplicado por criminosos que se passam por funcionários de bancos, instituições financeiras ou empresas credoras de cartão de crédito. A ação dos golpistas começa quando eles ligam para a vítima e fazem perguntas sobre supostas compras feitas no cartão de crédito. Como essas transações não existem e, consequentemente, não foram feitas pelo titular da conta, cria-se a ideia de que o cartão da vítima foi clonado. A partir disso, eles solicitam diversas informações pessoais, alegando que irão fazer o cancelamento do cartão de crédito e instruem a pessoa a cortá-lo ao meio. Posteriormente, um motoboy é enviado para a casa da vítima para retirar o cartão com o pretexto de que ele será levado para uma análise de clonagem.

Golpe da maquininha - Ocorre quando a vítima vai realizar o pagamento de uma mercadoria e o criminoso usa uma maquininha que está com o visor quebrado. Desse modo, ele consegue alterar o valor da compra sem que a vítima perceba. Em outros casos, o golpista entrega a maquininha sem inserir o valor e pede para que a vítima insira a senha. Ele alega que a operação não foi aprovada e simula um novo teste. Nessa segunda tentativa, a quantia a ser paga é alterada.

Falsa Central - Os criminosos entram em contato com a vítima, via ligação ou SMS, e informam que há irregularidades na conta ou no cartão. Ao conversarem com a vítima e ganharem sua confiança, os golpistas pedem dados sensíveis como número da conta, token e senha de acesso. Assim, eles conseguem realizar movimentações como titulares. Aqui, vale lembrar que instituições financeiras não costumam ligar para seus clientes solicitando informações pessoais ou dados da conta. Se receber uma dessas chamadas, entre em contato com os canais disponibilizados pelo seu banco para confirmar a veracidade da comunicação.

Dicas para não cair em golpes

  1. Dê preferência ao uso do cartão virtual ao fazer compras online: de modo geral, os cartões virtuais são programados para expirarem em até 48 horas ou fazerem a troca de CVV a cada compra. Assim, você pode gerar um novo cartão a cada transação e reduzir os riscos de fraudes, como a de phishing;

  2. Use a carteira digital: Mesmo que seu smartphone seja roubado ou perdido, ela permanece protegida por senha, PIN ou digital cadastrada.

  3. Atente-se ao clicar em links desconhecidos: muitos golpes começam com o envio de links maliciosos por meio de e-mails falsos. Para evitar esse tipo de situação, evite clicar em links suspeitos e nunca informe seus dados pessoais nesse tipo de situação;

  4. Confira o valor da compra antes de digitar sua senha: antes de realizar qualquer pagamento, seja online ou presencialmente, confirme o valor da compra antes de aprovar;

  5. Não compartilhe dados sensíveis: não informe dados do seu cartão de crédito para terceiros;

  6. Use o app para acompanhar transações: ative as notificações do app do seu banco para cada compra realizada. Desse modo, é possível acompanhar, em tempo real, todas as transações feitas no seu cartão.

Ainda, caso receba um contato suspeito, deve ser informada a empresa credora para confirmar a procedência.

Fonte: C6 Bank

 

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