Onda de calor. Como prevenir e o que fazer em caso de insolação

Exposição ao sol e esforço físico em temperaturas elevadas podem ser fatais; saiba como se proteger e agir em emergências
terça-feira, 11 de fevereiro de 2025
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Freepik)
(Foto: Freepik)

Com mais uma onda de calor prevista para os próximos dias em grande parte do Brasil, é preciso se proteger. Nos dias de temperaturas muito altas, o corpo humano enfrenta grandes desafios para regular a temperatura interna. Exposição prolongada ao sol ou esforço físico em ambientes quentes pode desencadear problemas sérios de saúde, como a insolação e, até mesmo, o golpe de calor, que muita gente desconhece. Esses dois fenômenos podem comprometer a saúde e serem fatais se não forem tratados corretamente. Para esta quarta-feira, 12, e nos próximos dias, o Climatempo prevê para Nova Friburgo temperaturas máxima de 30 graus, com umidade relativa do ar em torno de 40%. 

O que é uma insolação

Cuidado ao ir à praia ou as cachoeiras e piscinas. Muito sol na região da cabeça e do pescoço pode causar insolação. As meninges e o tecido cerebral ficam irritados com o superaquecimento e pode ocorrer a chamada meningite asséptica, uma inflamação das meninges que não é causada por bactérias.

Dor de cabeça é geralmente o primeiro sintoma. A pessoa atingida fica com a cabeça muito quente e vermelha, o pescoço dói, podem ocorrer cansaço, náuseas e vômitos, além de tonturas. A temperatura corporal de um paciente com insolação geralmente não é elevada, mas baixa.

O que fazer 

Quem é afetado por insolação deve ser imediatamente levado para um ambiente fresco e deitado de costas, para que possa se recuperar o mais rapidamente possível. A cabeça e a parte superior do corpo devem ficar um pouco mais elevadas. Toalhas frias e molhadas ajudam a resfriar áreas do corpo como o pescoço. Além disso, estando consciente, o paciente deve beber muita água, para que o equilíbrio hídrico volte ao nível normal.

Segundo especialistas, a transpiração excessiva pode levar a uma perda adicional de líquidos de até dois litros em dias muito quentes. Até que os sintomas desapareçam, é recomendado permanecer deitado. Importante: em casos mais graves podem ocorrer vômitos intensos, confusão mental ou até perda de consciência. Nesse caso, um médico deve ser consultado, também para evitar que a insolação progrida para um golpe de calor.

O que é o golpe de calor

Os termos insolação e golpe de calor são frequentemente usados como sinônimos, mas há diferenças. O golpe de calor é bem mais perigoso que a insolação. Ele pode ser desencadeado por exposição direta ao sol ou por esforço físico excessivo em um ambiente quente. Devido à alta temperatura externa, o corpo absorve mais calor do que consegue liberar. A temperatura corporal pode subir para 41ºC em apenas dez ou 15 minutos. Esse superaquecimento agudo gera uma resposta inflamatória em todo o corpo.

O sistema de regulação da temperatura corporal pode ser desativado, por exemplo, com a produção de suor falhando e o corpo acumulando calor. Um golpe de calor pode ser fatal. Os sintomas possíveis incluem problemas de consciência, dores de cabeça, tonturas e sonolência, além de convulsões, vômitos, diarreia e baixa pressão arterial. 

Um golpe de calor se desenvolve entre uma e seis horas e pode acarretar morte em menos de 24 horas, se não forem tomadas medidas. Em idosos, portadores de doenças crônicas e crianças, o golpe de calor geralmente ocorre devido à combinação de altas temperaturas e grave deficiência de líquidos e eletrólitos. Em adultos saudáveis, esforço físico excessivo, como prática esportiva ou trabalho ao ar livre, geralmente é a causa.

Aos primeiros sinais de um golpe de calor, deve-se chamar o serviço de emergência. O corpo deve ser resfriado o mais rapidamente possível, o paciente transferido para um local fresco e, se possível, ingerir bastante líquidos. Roupas supérfluas devem ser retiradas.

Se a pessoa estiver inconsciente, mas respirando normalmente, deve ser colocada em posição lateral de segurança até a chegada do serviço de emergência. A respiração e a consciência devem ser verificadas regularmente. Se a respiração não é normal, é preciso iniciar medidas de reanimação. (Fonte: G1) 

*Reportagem da estagiária Laís Lima sob supervisão de Henrique Amorim  

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