Dar um pet de presente no Natal exige conscientização sobre a posse responsável

Animais não são mercadorias, mas seres dotados de sentimentos, que têm necessidades de serem amados e capacidade de amar incondicionalmente
segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Freepik)
(Foto: Freepik)

É tempo de dar e receber presentes, e  muitos pais presenteiam os filhos com um animal de estimação. Mas é preciso tomar alguns cuidados para que esta escolha não se transforme num problema para a família e, principalmente, para o animal.

No processo de educação, os pais devem ter a preocupação de ensinar a criança a ver o animal como um amigo, que precisa ser protegido dentro e fora de casa, e não como brinquedo. O contato com os animais proporciona uma aproximação da criança com o mundo natural, desenvolvendo o sentimento de respeito a todas as formas de vida.

A posse responsável exige arcar com as despesas para os cuidados com a saúde do animal e tempo para oferecer carinho e atenção. O adestramento e o enriquecimento ambiental contribuem para proporcionar um comportamento equilibrado.

De acordo com os dados coletados pela Comissão de Animais de Companhia (Comac), a principal porta de entrada dos pets nas famílias brasileiras é por meio da adoção ou como um presente, sendo que 44% dos novos tutores foram presenteados com cães e 31% com gatos.

“Consultar um médico-veterinário é um recurso-chave e uma fonte de informação confiável. Eles podem até mesmo recomendar criadores, ONGs e abrigos de animais resgatados que sigam diretrizes de bem-estar responsáveis”, relata Vininha Carvalho, ambientalista e editora da Revista Ecotour News.

Segundo a veterinária Priscila Rizelo, gatos e cães são muito diferentes. Seu tamanho, idade, níveis de energia e temperamentos podem afetar a dinâmica familiar. “É importante conhecer mais sobre as características de cada um para fazer uma escolha com base no cotidiano e na realidade do núcleo familiar, assim, a chegada do novo membro será mais consciente e cheia de amor”, explica.

A expectativa de vida deles varia de acordo com a raça e o porte. Para cães pequenos e gatos, a média é de 16 anos, cães médios entre 12 e 13 anos, cães grandes, entre 10 e 12 anos e os cães gigantes entre seis e oito anos. 

“Estabelecer uma rotina de brincadeiras e interações é crucial para garantir o bem-estar do animal. Mesmo que o pet seja destinado à criança, a responsabilidade sempre recai sobre o adulto, um aspecto que não deve ser negligenciado. A alimentação adequada desde o início da vida do pet contribui para sua saúde e longevidade”, ressalta Rizelo.

“A aquisição impulsiva de pets por certas pessoas e a falta de orientação, associadas aos maus criadores resultam no aumento do número de animais abandonados ou sujeitos a enormes sofrimentos. Por isto, antes de presentear alguém como um animal, reflita se este presente terá um futuro garantido”, finaliza Vininha Carvalho.

(Fonte: www.revistaecotour.news)

 

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