Missa em Friburgo celebra os 26 anos da beatificação de Frei Galvão

Religioso é o primeiro santo brasileiro e tornou-se franciscano no Convento Macacu, em Itaboraí
quarta-feira, 23 de outubro de 2024
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Canção Nova)
(Foto: Canção Nova)

Nesta sexta-feira, 25, comemora-se o dia de Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, o São Frei Galvão, como é mais conhecido o primeiro santo brasileiro, beatificado em 1998 pelo Papa João Paulo II. Em Nova Friburgo, devotos do santo, se reunirão em oração em uma missa festiva em louvor e honra à ele, na Igreja de São Bento Abade, no Centro, às 19h. Na celebração serão distribuídas as famosas pílulas de Frei Galvão. A igreja fica na Rua Coronel Zamith, no Centro. 

As pílulas de Frei Galvão foram criadas por ele próprio e devem ser ingeridas pelos devotos com fé e devoção, na busca de graças e bênçãos. Sua composição material é papel de arroz (comestível) e contém impressas a mesma oração escrita por Frei Galvão. As pílulas são abençoadas e distribuídas gratuitamente. Dentro das pílulas encontra-se a seguinte oração dedicada a Nossa Senhora Imaculada Conceição: “Depois do parto, ó Virgem, permaneceste intacta, mãe de Deus, intercede por nós”. O santo é o padroeiro dos engenheiros, arquitetos e construtores. 

Como as pílulas devem ser consumidas

Segundo a Igreja Católica, as pílulas devem ser ingeridas em espírito de fé e devoção, rezando-se sempre a Oração de Frei Galvão durante uma novena. Recomenda-se o consumo das pílulas no 1º, 5º e no 9º dia da novena.

No Santuário Frei Galvão em Guaratinguetá, no interior paulista, as novenas com as Pílulas da Fé são distribuídas gratuitamente todos os dias, das 7h às 18h. Cada devoto recebe, no máximo, duas novenas de Frei Galvão, acompanhadas das pílulas. 

Uma história de fé 

Galvão nasceu no dia 10 de maio de 1739, na Vila de Santo Antônio de Guaratinguetá, atual município de Guaratinguetá, no Vale do Paraíba. A vila se situava na região chamada Capitania de São Paulo, hoje, Estado de São Paulo. Galvão era o quarto de dez filhos de uma família muito religiosa, rica e nobre. Seu pai, Antônio Galvão de França, português, era o capitão-mor (prefeito) da vila, comerciante que pertencia à Ordem Terceira Franciscana. A mãe de Antônio Galvão era Isabel Leite de Barros.

Aos 13 anos de idade, Galvão foi enviado pelos pais ao seminário jesuíta Colégio de Belém, em Cachoeira, na Bahia, para estudar ciências humanas. Ele estudou no seminário de 1752 a 1756, onde progrediu nos estudos, especialmente na construção civil e na prática cristã.

Galvão tornou-se franciscano, no Convento de Macacu, em Porto das Caixas, no município de Itaboraí. Em 11 de julho de 1762, o frei foi ordenado sacerdote e transferido para o Convento de São Francisco na cidade de São Paulo. Lá, ele continuou os estudos de filosofia e teologia.  Em 1768, foi nomeado confessor, pregador e porteiro do convento. Era um cargo importante na época. Frei Galvão se destacou nesse cargo de tal forma, que a Câmara Municipal lhe deu o título de o “novo esplendor do Convento”.

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