Tradicional evento na história escolar e esportiva de Nova Friburgo, os Jogos Escolares Municipais Friburguenses (JEMF) voltam a ser promovidos este ano. O evento será realizado entre a próxima segunda-feira, 23, e sexta, 27, pelas secretarias municipais de Educação e de Esportes e Lazer, com o apoio da universidade Estácio. De acordo com os organizadores, o principal objetivo é promover a mobilização do segmento escolar, incentivando o esporte como forma de inclusão social e estímulo à prática de atividades físicas.
O lançamento da competição aconteceu na semana passada, e contou com as presenças do prefeito Johnny Maycon, da secretária municipal de Educação, Caroline Klein, do secretário municipal de Esportes e Lazer, João Victor Duarte, do gestor da Estácio, Adilson Samora, além de Oton Lima, Fabrícia Cassine e Sávio Badini, representantes do Comitê Acadêmico.
“Fazer parte deste momento na cidade de Nova Friburgo é algo muito relevante para a comunidade acadêmica. Fazer com que nossos alunos possam participar é algo que irá fazer parte da carreira deles”, destacou o gestor da universidade, Adilson Samora.
Após cinco anos sem que os jogos fossem disputados em Nova Friburgo, os JEMF retornam em 2023 com a participação de 16 escolas da rede municipal de ensino. Serão cinco dias de evento, com disputas de futsal, atletismo, arremesso de basquete, cabo de guerra, fifa games, xadrez e modalidades adaptadas. O encontro na última semana serviu para alinhar, junto aos profissionais de educação e gestores das escolas participantes, detalhes do regulamento e informações gerais, reforçando, ainda, a importância dos esportes na vida dos jovens.
“Quem pratica atividade física tem mais qualidade de vida, se desenvolve melhor e aprende mais, daí a importância da integração de esporte e educação e da realização de um evento como este”, finalizou João Victor Duarte, secretário municipal de Esportes e Lazer”.
Projeto concilia competições e vida acadêmica de atletas
A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em primeira discussão, o projeto de lei 186/23, que regulamenta medidas para coincidir obrigações acadêmicas, como provas e frequência escolar, e competições esportivas de estudantes atletas do ensino básico e superior. O texto é de autoria dos deputados estaduais Thiago Rangel (Podemos) e Índia Armelau (PL) e ainda precisa passar por uma nova votação em plenário.
A medida assegura a estes estudantes a dispensa das aulas durante competições oficiais, além da realização de provas em datas ou horários alternativos, em caso de coincidência entre o calendário acadêmico e o calendário esportivo. Os horários deverão ser favoráveis para a manutenção dos treinos. Não poderá haver cobrança de qualquer taxa ou valor adicional. Eles também poderão ter a compensação de ausências e a prorrogação do prazo de apresentação de trabalhos e relatórios.
O aluno deverá ter o acesso aos conteúdos e o cumprimento da carga horária prevista em legislação federal, mediante reposição de aulas na modalidade presencial ou à distância, caso necessário. As competições serão consideradas atividades curriculares e o aluno poderá solicitar dispensa das aulas de educação física.
Para ter direito aos benefícios, os estudantes atletas deverão apresentar às escolas declarações de vínculo de prática esportiva emitidos por um dos pais ou responsável e pela entidade esportiva em que o aluno é atleta. As datas das competições também deverão ser informadas com antecedência mínima de 15 dias.
Os órgãos que concedem bolsas de estudos poderão estabelecer editais específicos para atletas que apresentem bons resultados em competições, observados critérios de desempenho acadêmico e socioeconômico, assim como em concordância com políticas afirmativas.
Já os atletas beneficiados com a Bolsa Atleta Estudantil poderão recebê-la cumulativamente com outras bolsas ou benefícios, inclusive os matriculados em cursos de graduação ou pós-graduação em instituição de ensino superior. Caso não disponham do equipamento e material, as instituições de ensino poderão usar equipamentos públicos específicos para esse fim.
Ainda segundo a medida, as instituições de ensino deverão assegurar aos alunos assistência médica e odontológica, instalações, equipamentos e materiais necessários à execução de sua modalidade olímpica. Enquanto não dispor do equipamento e material, os estabelecimentos de ensino privados e o Executivo deverão celebrar convênio.
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