Mesmo com o frio e a chuva de quarta-feira, 2, centenas de pessoas, trajando roupas verde e amarelo e com bandeiras do Brasil se reuniram na Praça do Suspiro, durante a manhã. O grupo era parte do eleitorado friburguense do presidente Jair Bolsonaro (PL) que perdeu a eleição no último domingo, 30 de outubro, para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O local foi escolhido por ali estar sediado o Tiro de Guerra 01-010, órgão do Exército Brasileiro em Nova Friburgo. Em diversos municípios brasileiros, manifestações semelhantes ocorreram ocupando praças e ruas próximos a unidades do Exército. De acordo com os manifestantes, os atos em frente às unidades militares tiveram como objetivo demonstrar a indignação dos eleitores de Bolsonaro com a condução do processo eleitoral. O grupo contrário a eleição de Lula, ocupou os espaços públicos “para solicitar ao Exército Brasileiro para proteger a população da instalação de uma ditadura vermelha com a implantação do comunismo no país.”
Com a chuva que caiu sobre Nova Friburgo durante o ato, sombrinhas e guarda-chuvas se misturaram as muitas bandeiras do Brasil que tremulavam na praça que é um dos símbolos postais friburguenses, onde encontram-se o teleférico e a capelinha de Santo Antônio. Em alguns momentos do ato público, os manifestantes cantaram o Hino Nacional e fizeram orações.
Na capital fluminense, as manifestações começaram também no início da manhã, em frente ao Comando Militar do Leste (CML), sede regional do Exército. Vestidas de verde e amarelo, carregando bandeiras do Brasil e cartazes, os eleitores de Bolsonaro ocuparam o espaço à frente do CML e uma grande parte tomou conta da Avenida Presidente Vargas, uma das principais vias do centro carioca. Os militares formaram um cordão de isolamento em frente ao portão principal do CML.
Já em São Paulo, o ponto de encontro foi em frente ao Comando Militar do Sudeste, na região do Parque do Ibirapuera, na zona sul paulistana.
Em Brasília, o ato aconteceu em frente ao Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU). Os manifestantes começaram a chegar na noite de terça-feira, 1º, e continuaram a manifestação durante toda a quarta-feira, 2.
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