Até 25 de fevereiro, a rede hoteleira do município do Rio de Janeiro registrava média de 78,01% dos quartos reservados para o período de 26 a 28 de fevereiro. A informação foi divulgada pelo Sindicato dos Meios de Hospedagem do Rio de Janeiro (HotéisRio).
No interior, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (Abih-RJ), divulgados na quinta-feira, 24, a rede hoteleira tinha média de 78,48% dos quartos reservados.
A liderança foi assumida pelo município de Arraial do Cabo, com 95%; seguida por Paraty, com 90%. Em terceira posição, surgiam, empatados, Angra dos Reis e Cabo Frio, com 86,20% cada, seguidos de Armação dos Búzios (84,70%), Macaé (84%), Rio das Ostras (82%) e Vassouras (70,20%).
A oitava colocação revelou também empate entre Miguel Pereira e Teresópolis, com 69,40%, cada. Valença/Conservatória ocupavam a 9ª posição, com 69,30%, seguidos por Nova Friburgo (68,60%) e Itatiaia/ Penedo (65,20%), em último lugar.
Para o presidente da Abih-RJ, Paulo Michel, as taxas de ocupação hoteleira no feriado de carnaval no interior do estado são motivo de animação. “As cidades com atrativos de praias estão na liderança, como era de se esperar no verão. Com o avanço da vacinação, os brasileiros decidiram viajar mais e em curtas distâncias, o que privilegia o interior fluminense, que tem experiências para todos os gostos. Como muitos decidem em cima da hora, acreditamos que essa ocupação aumentará ainda mais, podendo chegar, na média geral, a 85%.”
O presidente do HotéisRio, Alfredo Lopes, se mostrava otimista em relação ao feriado de carnaval, porque a boa ocupação atual dos hotéis dava seguimento ao que ocorreu desde o réveillon, por conta dos turistas nacionais.
“A expectativa é de que, mesmo com o adiamento dos desfiles e a suspensão dos blocos de rua, a ocupação no feriado momesco chegue a 85%, pois ainda há muitas reservas chegando. Afinal de contas, no ano passado, quando tivemos um carnaval sem folia de rua e desfiles, o Rio de Janeiro registrou 80% de taxa ocupação hoteleira”, ressaltou Lopes às vésperas do feriadão.
Vacinação
Lopes destacou ainda que, além de belezas naturais, como praias e florestas urbanas, o avanço da vacinação contribui para o turismo na capital, junto com as ações empreendidas pelo setor hoteleiro para a segurança sanitária.
A maioria dos hóspedes tem sido composta de turistas nacionais. A taxa de câmbio desfavorável levou os brasileiros a optar por viagens dentro do próprio país. “Além disso, muitos deram preferência a meios de transporte rodoviários. Os dois motivos, aliados à nossa proximidade com os principais destinos emissores de turistas, devem manter alta a procura por nossa cidade.”
Já o secretário de Turismo do Estado, Gustavo Tutuca, acredita que o Rio de Janeiro tem condições de se consolidar como destino seguro para receber os turistas. “Depois de um réveillon promissor, temos otimismo de que o ano de 2022 será de grandes conquistas para a hotelaria e o turismo do Rio de Janeiro", disse.
Petrópolis
Reservas despencaram mesmo em distritos não afetados pela tragédia
Os telefones não paravam de tocar nos hotéis e pousadas de Itaipava: eram ligações de clientes com reservas para o Carnaval e para os próximos fins de semana, pedindo o cancelamento da estada. Localizado a 15 quilômetros do Centro Histórico de Petrópolis, epicentro da tragédia que deixou mais de 230 mortos, o distrito não sofreu danos além de uma típica chuva de verão. Mesmo assim, a taxa de ocupação para o período despencou dos 70% para 35%.
Sem atrativos históricos como os que existem na área devastada pela tragédia, Itaipava é mais conhecida pela boa mesa e pelo clima de serra.
De acordo com o Sindicato de Meios de Hospedagem e Restaurantes (SindiPetrópolis), a Cidade Imperial conta com 117 hotéis e pousadas, que somam 2.349 quartos. Uma oferta que costuma alcançar 90% de ocupação durante os carnavais.
(Fonte: Agência Brasil e CNN Brasil)
Deixe o seu comentário