Nova Friburgo concentra o maior número de RPPNs

De acordo com o estado do Rio de Janeiro, estes paraísos naturais preservados estão avançando pelo Estado
sexta-feira, 23 de maio de 2025
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Arquivo AVS)
(Foto: Arquivo AVS)
Nova Friburgo concentra o maior número de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) reconhecidas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). São 17 reservas, totalizando 496,04 hectares de área de Mata Atlântica protegidas.

Paraísos preservados avançam graças ao engajamento dos proprietários de terras na preservação da Mata Atlântica e sua diversidade biológica
As RPPNs são unidades de conservação de proteção integral criadas em propriedade privada, estratégicas para a conservação do bioma, com permissão para atividades de educação ambiental, turismo e pesquisa científica. Elas são criadas voluntariamente por iniciativa de seus proprietários, e averbadas junto ao Registro Geral de Imóveis. O reconhecimento de reserva é definitivo e acompanha a vida da propriedade.

De acordo com o estado do Rio de Janeiro, estes paraísos naturais preservados estão avançando pelo Estado, graças ao engajamento dos proprietários de terras na preservação da Mata Atlântica e sua diversidade biológica.

(Foto: Arquivo AVS)

O volume de floresta nativa no estado do Rio de Janeiro manteve-se relativamente estável entre 2007 e 2018, ocupando cerca de 30% da área total do território fluminense (1,3 milhão de hectares). Os dados são de estudo elaborado pelo Inea, órgão vinculado à Secretaria Estadual do Ambiente e Sustentabilidade, sobre a evolução e tendências da cobertura vegetal e uso do solo no estado nos últimos anos — até 2021.

A tendência na redução do desmatamento no estado pode estar associada, principalmente, ao efeito de ações de fiscalização e conscientização preservação das áreas remanescentes de floresta ao longo dos anos. Atividades voltadas para coibir o desmatamento, somadas às ações para a conservação, como a criação, ampliação e gestão de áreas legalmente protegidas, têm trazido resultados positivos para a proteção do bioma no estado.

Estudos semelhantes, desenvolvidos por outras instituições e organizações não governamentais da área ambiental, seguem as mesmas tendências apresentadas pelo estudo do Inea, comprovando a baixa variação da área de cobertura vegetal do estado ao longo da última década.

O mapeamento é realizado na plataforma Google Earth Engine, que compila imagens de satélite de diversas fontes e apresenta alta capacidade de processamento em volume dados. Essa ferramenta possibilitou realizar os procedimentos de forma mais ágil pelos técnicos do Inea. O mapeamento completo e os dados gerados no estudo estão disponíveis para visualização e download no Portal GeoInea: www.inea.rj.gov.br/portalgeoinea, canal de compartilhamento de geoinformações do instituto.

APA de Macaé de Cima 

A Área de Proteção Ambiental (APA) de Macaé de Cima foi criada pelo decreto estadual 29.123, de 14 de setembro de 2001. A sede da APA fica na Rua Moacir Brust, 11, em Lumiar. 

Essa área tem uma importância fundamental para várias ramificações da ciência (biologia, botânica, zoologia, entomologia, hidrologia e outras), pois abriga espécies de vegetais, principalmente bromélias e orquídeas, e também de fauna que não são encontradas em qualquer outro lugar do mundo.

Por isso, a proteção desse pedaço do território de montanha friburguense está respaldada pela Constituição Federal de 1988. 

A APA é parte da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, reconhecida pela Unesco em 1991; é parte do tombamento da Serra do Mar/Mata Atlântica, estabelecida em 1991; é parte do Parque Estadual dos Três Picos, criado em 2005, que abriga ainda duas unidades de conservação municipais, de Macaé de Cima e de Rio Bonito.

 

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