O Dia Internacional da Biodiversidade foi criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas — ONU, em 22 de maio de 1992, sendo que a primeira data de celebração foi em 29 de dezembro, dia em que a Convenção sobre Diversidade Biológica entrou em vigor. Mas, em 2001, a ONU, em nova resolução, decidiu mudar a data para a atual 22 de maio, em comemoração à adoção do texto da Convenção sobre Diversidade Biológica.
O tema deste ano é “Harmonia com a Natureza e Desenvolvimento Sustentável”. A diversidade biológica é frequentemente entendida em termos da grande variedade de plantas, animais e microrganismos, mas também inclui diferenças genéticas dentro de cada espécie — por exemplo, entre variedades de culturas e raças de gado — e a variedade de ecossistemas (lagos, florestas, desertos, paisagens agrícolas) que hospedam vários tipos de interações entre seus membros (humanos, plantas, animais).
Os recursos da diversidade biológica são os pilares sobre os quais construímos civilizações. Os peixes fornecem 20% da proteína animal para cerca de 3 bilhões de pessoas. Mais de 80% da dieta humana é fornecida por plantas. Cerca de 80% das pessoas que vivem em áreas rurais de países em desenvolvimento dependem de medicamentos tradicionais à base de plantas para cuidados básicos de saúde.
Mas a perda de biodiversidade ameaça tudo, inclusive a nossa saúde. Está comprovado que a perda de biodiversidade pode ampliar as zoonoses — doenças transmitidas de animais para humanos — enquanto, por outro lado, se mantivermos a biodiversidade intacta, ela oferece excelentes ferramentas para combater pandemias como as causadas por coronavírus.
Embora haja um reconhecimento crescente de que a diversidade biológica é um bem global de enorme valor para as gerações futuras, o número de espécies está sendo significativamente reduzido por certas atividades humanas. Dada a importância da educação e conscientização pública sobre essa questão, a ONU decidiu celebrar anualmente o Dia Internacional da Diversidade Biológica.
Boa leitura e bom fim de semana!
(Fonte: www.unep.org)
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