Professor, advogado, escritor, cientista político e imortal da Academia Brasileira de Letras, Candido Antonio Mendes de Almeida era reitor da Universidade Candido Mendes (Ucam), no Rio de Janeiro, fundada por seu bisavô, o jurista e senador do Império, Cândido Mendes de Almeida (1818-1881). Nascido em uma família de intelectuais e políticos, fez duas faculdades, Direito e Filosofia, e doutorado em Direito pela Faculdade Nacional.
Ocupante da cadeira número 35 da ABL, Candido Mendes possuía extenso histórico acadêmico, com a publicação de dezenas de livros e participado de diversas iniciativas educacionais internacionais, em institutos de outros países, além de atuar como professor visitante das principais universidades americanas, como Harvard, Columbia e Stanford.
No Brasil, foi professor e educador em algumas das mais respeitadas instituições de ensino do país, como a PUC-Rio e a Fundação Getúlio Vargas. Em nota de falecimento, a Ucam decretou luto oficial por 15 dias.
"Enlutados com a perda irreparável, continuaremos honrando a memória e o legado do Professor Candido na luta permanente pela democratização do acesso à educação no país e o desenvolvimento do ensino de excelência, que marcarão para sempre a história de transformação da sociedade brasileira através da educação", afirmou a entidade em nota nas redes sociais.
Uma das últimas aparições públicas de Candido Mendes foi em setembro do ano passado quando acompanhou a mulher, a médica pneumologista e pesquisadora Margareth Dalcolmo, quando ela foi eleita personalidade do ano pelo "Prêmio Faz Diferença”, uma iniciativa do jornal O Globo, em parceria com a Firjan.
O acadêmico teve uma embolia pulmonar, na tarde de quinta-feira, 17, em casa, e não resistiu. Candido Mendes deixa quatro filhos e cinco netos. O corpo será cremado nesta sexta, 18.
A equipe do jornal A VOZ DA SERRA se solidariza com a família enlutada e manifesta seu pesar neste momento de dor.
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