A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado do Rio de Janeiro (ABIH-RJ), representante oficial dos meios de hospedagem do estado, tem atuado em diversas frentes para garantir a sobrevivência da hotelaria e, consequentemente, de seus colaboradores diretos, neste cenário de pandemia e enfrentamento ao coronavírus.
Com o apoio da assessoria jurídica da associação, o presidente Alfredo Lopes está à frente de diversas negociações que têm como foco a diminuição dos custos fixos dos empreendimentos, em um período que a ocupação hoteleira está abaixo de 5% e a maioria dos hotéis de cidades turísticas do interior do Estado, como em Nova Friburgo, por exemplo, está de portas fechadas.
“O turismo congelou, a ocupação está perto de zero, mas as contas não param de chegar. É matemática simples, os hotéis precisam trabalhar com foco total na redução de custos para preservar os empregos”, argumenta o presidente do Hotéis Rio, Alfredo Lopes.
Em cartas encaminhadas às Prefeituras de Nova Friburgo e Teresópolis - ambos destinos muito procurados na Região Serrana por turistas de todo o Brasil, sobretudo nesta época do ano até o final do inverno -, a ABIH-RJ pleiteia desconto no pagamento do IPTU ainda devido para o exercício 2020 e solicita que a atividade hoteleira seja considerada serviço essencial em ambos os municípios. Além de Nova Friburgo e Teresópolis, também pleiteiam os mesmos pedidos juntos as suas respectivas administrações municipais as cidades de Angra dos Reis, Mangaratiba, Paraty, Cabo Frio, Búzios, Arraial do Cabo, Rio das Ostras, Macaé, Valença, Conservatória, Itatiaia e Resende.
No comunicado, a ABIH-RJ reitera que o “turismo é uma vocação natural nas cidades do interior do Estado, sendo possivelmente uma das atividades mais importantes na geração de empregos e na arrecadação tributária, sendo seu fortalecimento fundamental à sociedade”. E diz que os “estabelecimentos hoteleiros devem ser considerados serviços essenciais, pois além de servirem de hospedagem para médicos, enfermeiros e idosos, que necessitam de isolamento familiar/ social, têm servido às autoridades públicas para minimizar a propagação da Covid-19”. Frisa também que os estabelecimentos que, eventualmente, permanecerem abertos cumprirão as normas de higienização e de espaçamento legal, de modo a garantir a saúde de seus hóspedes e colaboradores.
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