Na terceira idade, AVS mantém firme os ossos de seu ofício!

Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

            O Caderno Z do último fim de semana, nos ossos de seu ofício de nos trazer conhecimentos variados, veio justamente falar sobre os ossos do corpo humano. Eu digo “ossos de seu ofício” porque a cada semana, trazer aos leitores um tema envolvente, interessante e útil torna-se uma pesquisa minuciosa, que envolve dedicação e responsabilidade, ao mesmo tempo. O corpo humano é uma composição incrível de conexões e o esqueleto “é um conjunto formado por mais de 200 ossos e cartilagens, que garantem nossa movimentação, protegem órgãos internos essenciais e armazenam sais minerais”. Essa formação se completa em torno dos 35 anos de idade da pessoa. Aos 45 anos, “as células que reabsorvem os ossos ficam mais ativas do que as que o recompõem e começamos a perder parte de nosso esqueleto”.

            É a fase em que entra em ação a osteoporose, doença que enfraquece os ossos, tornando-os mais predispostos a fraturas”. A prevenção da doença dá destaque principalmente para proteger de quedas devido à fragilidade óssea. Por ser degenerativa, é fundamental que a doença seja tratada desde o início. “A osteoporose não tem cura, mas o tratamento, ainda mais no início, propicia uma vida normal ao paciente”. Para uma atitude saudável é aconselhada a “terapia envolvendo medicamentos, bons hábitos alimentares, exercícios físicos, evitar álcool e fumo. Bom saber que o osso mais forte do corpo humano é o maxilar inferior, “capaz de se movimentar por toda a vida.

            Wanderson Nogueira, o filósofo moderno, abordou uma parte do corpo humano que ainda não havia recebido uma odisseia de tamanho porte literário: as digitais! E diz, entre outras delícias: “... isso é absolutamente incrível: a sua digital, só você tem. Ninguém que existiu antes de você, ninguém que existe neste planeta de mais de oito bilhões de pessoas, ninguém que vier a existir, ainda que se triplique a população atual, terá digital como a sua. Assim, o que você faz tem a sua marca exclusiva...”. Que lindeza!  E “Palavreando” basta até para os não entendedores!

Em “Há 50 Anos” foi destaque a III Feira de Artes de Nova Friburgo, onde brilhou, na abertura do evento, “Andorra”, de Max Frisch, peça dirigida por Júlio Cezar Seabra Cavalcanti, o Jaburu. A apresentação, multipremiada no Festival Estadual de Teatro Amador, abriria o festival da cidade, no dia 15 de novembro de 1973. Além de nos trazer saudades de Jaburu e do Gama, nos traz aquela pergunta: “E o nosso Centro de Arte?”.  Volta teatro lindo, intenso e representativo de todos nós!

            Christiane Coelho, Prêmio Sebrae de Jornalismo, nos informou sobre o impasse instalado pelo projeto que garante a reabertura dos espaços naturais no Encontro dos Rios, em Lumiar, no Poço Feio e em outras cachoeiras da cidade. De autoria da vereadora Patrícia Pitta, o projeto foi aprovado em primeira discussão. O debate é caloroso para ambos os lados e tudo o que se espera é um consenso entre as partes, proprietários e os visitantes. A liberação abre os espaços para a frequência de forma irrestrita. Antigamente era assim. A cobrança de ingressos, por sua vez, restringe, mas garante estrutura e segurança aos frequentadores. Vamos torcer para que se encontre um meio termo e ninguém saia perdendo, porque a natureza é um bem comum e decisões assim costumam ser mesmo tensas. Na verdade, da discussão vem a luz!

Parabéns Lumiar, o 5º distrito de Nova Friburgo, que celebra seus 134 anos. O evento, muito festejado por seus moradores e por todos nós, enalteceu a importância do lugar bem familiar e aconchegante, que se tornou um polo turístico friburguense, recebendo até um poema musical de Beto Guedes: “E passar o dia moendo cana, caçando Lua, clarear, de vez, Lumiar...”. Tudo o mais que se disser pode ser uma redundância, assim como se repetem as maravilhas do seu dia a dia. É uma festa cotidiana pelas belezas naturais, pelas oportunidades de lazer, por tantas atividades culturais, seus talentos, seus dons artísticos e por seu povo acolhedor. Felicidades!

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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