AVS tem o carinho das mães por Nova Friburgo!

Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

terça-feira, 16 de maio de 2023

Com tantas datas significativas, o mês de maio é dos mais festivos no calendário. A começar pelo Dia do Trabalho (último dia 1º), seguido pelo Dia das Mães (último dia 14), antigamente, ainda se dizia – maio, o mês das noivas”. Essa designação, aos poucos, deixou de ser uma regra, porque o casamento perdeu parte de sua formalidade e “juntar os trapos” pode ser em qualquer época do ano.

O Caderno Z do último fim de semana nos deu um roteiro ímpar e prazeroso para festejarmos aquela que nos deu a vida. A pergunta veio em destaque: “O que é ser boa mãe?” – De minha parte, confesso que, antes de engravidar, eu achava que nunca seria mãe, pois, eu era muito em mim: primeiro meu banho, meu sono, minha comida, meu descanso; tudo meu primeiro. Entretanto, a maternidade me surpreendeu e eu me revelei uma mamãe que se desprendeu do individualismo, para ser a plural, descobrindo as muitas “elisabetes” que existiam em mim, sem sacrifícios, sem cobranças.

Ser ou não ser mãe? A liberdade de escolha, cada vez mais, se fundamenta na liberdade para traçar uma vida profissional livre das circunstâncias que envolvem a maternidade. Minha mãe trabalhou durante 30 anos na Fábrica de Filó, numa jornada de oito horas diárias e, ao retornar à casa, fazia todo o serviço doméstico, lia Machado de Assis para vovó, estudava Inglês e Francês com papai e entrava pela noite costurando nossas roupas. Não havia estresse. Contudo, os tempos mudaram. Não é mais tão importante trabalhar em uma empresa durante 30 anos e, as empresas não querem alguém tão antigo assim, embora aconteçam exceções.

As mães também se transformaram e os debates são outros: “Mãe solo ou mãe solteira”? “Guerreiras ou sobrecarregadas?” E a mais recente classe das “mães endividadas”. Enfim, as mães estão no topo das conquistas, buscando conciliar maternidade, trabalho e realizações pessoais.

Wanderson Nogueira foi todo amor e nostalgia com “Mãe, meus filhos lhe chamarão de vó”: “Mãe, ainda que meus filhos não lhe vejam, lhe conhecem antes mesmo de nascerem. Eles não terão a alegria de ter seus braços, mas lhe chamarão de vovó. E eu sei que você poderá ouvi-los, tanto quanto eles poderão lhe sentir junto, como você segue junto comigo. Esse seguir junto se repete, porque é grande a felicidade de poder repetir a experiência de te chamar de mãe...”. Lindo! Para filhos e mães, todos nós. Deixamos, assim, o Caderno Z, na certeza de que os melhores presentes são a nossa presença e participação na vida de nossas mães.

O Cão Sentado de Silvério, sempre atual, na charge festiva, se vestiu de amor para felicitar a maternidade. Ser mãe é dar amor, mais amor ainda se atribui a quem doa medula óssea. A reportagem de Nathalia Rebello mostra como tem sido possível as doações por intermédio do Projeto Anas, idealizado por Luciana e Fabiano Fontes com a ajuda de Ana Paula Santos. O projeto tem o intuito de levar voluntários, doadores de sangue e medula óssea, para o registro no Redome. O Projeto Anas já ajudou a salvar muitas vidas e espera fazer muito mais. (Mais informações, no perfil do Instagram @projetoanas.nf). E, parabéns, Nathália pela brilhante explanação do assunto, de forma muito esclarecedora.

Era só o que faltava: “o Sesc e Senac correm o risco de fechamento de 100 unidades no Brasil com aprovação de projeto de lei”. Christiane Coelho destacou a transferência de 5% das verbas que seriam destinadas ao Sesc e Senac para a Embratur. Além do prejuízo cultural, artístico e social, o risco de desemprego. Há controvérsias, pois, a própria Embratur alega que gerando maior movimentação do turismo internacional no Brasil, as duas instituições também se fortalecem. Aguardemos!

Em “Há 50 anos”, perguntava-se: “Festejos de Maio: onde estão?”. O questionamento se prendia ao fato de que nos festejos de 1973 não havia uma programação estabelecida, às vésperas do dia 16. Ao contrário, neste maio de 2023, muitas atividades realizadas, shows, danças, corais, homenagens e o tradicional desfile na Alberto Braune. Afinal, são 205 anos da cidade que amamos e é amada pelo Brasil afora.  Parabéns, “Feliz Cidade” para todos nós!

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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