Procon encontra variação superior a 170% em preços de repelentes

Com o aumento de casos de dengue, procura pelo produto disparou nas farmácias de todo o estado
segunda-feira, 04 de março de 2024
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

O Procon RJ divulgou, na última quinta-feira, 29 de fevereiro, uma  pesquisa de preços de repelentes feita em municípios do Grande Rio e do interior do estado. Os agentes pesquisaram também sites das principais drogarias que oferecem o serviço e-commerce. A variação de preços chegou a 176,91%. 

De acordo com a análise dos fiscais, as farmácias, inclusive da mesma rede, podem apresentar diferenças consideráveis de preços dentro da mesma região, dependendo do bairro em que estejam localizadas. No município do Rio, a maior variação foi de 70,63% e a menor de 3,64%. Já na Baixada Fluminense, a diferença foi um pouco maior, o mesmo produto, em locais diferentes, flutuou entre R$ 39,90 e R$ 72,90, ou seja, 82,71%.

Já no interior, a região Norte foi a que mais se aproximou das cidades do Grande Rio, com variação de 112,81%. Em relação ao e-commerce, a diferença de preços foi semelhante a de drogarias pesquisadas na capital, com variação máxima de 72,06% e mínima de 3,90%.

“Esse levantamento comprovou que, se o consumidor pesquisar, ainda que seja dentro da mesma rede de farmácias, poderá encontrar um preço mais acessível. Também observamos as grandes variações de valores entre os mesmos produtos e isso será investigado. Utilizaremos essa pesquisa para compararmos com os preços praticados no final do ano passado, analisaremos a cadeia de consumo. Nos estabelecimentos que verificarmos um aumento injustificado será instaurado um ato sancionatório, que é o procedimento legal para aplicação da multa”, explicou Cássio Coelho, presidente do Procon-RJ. 

Ainda conforme Coelho, será feita também uma recomendação para todo segmento que não aumente os preços injustamente, ainda mais em plena epidemia de dengue no Estado do Rio de Janeiro. Segundo o presidente da autarquia, as empresas identificadas com aumento de 170% sofrerão processo administrativo e podem ser multadas. 

Os agentes também buscaram variações em sites de pesquisas de preços na internet. Neste segmento, eles identificaram um repelente que, no final do ano passado, custava em média, R$ 32. No momento da pesquisa, o preço do mesmo produto varia em torno de R$ 53 em determinada drogaria, ou seja, uma variação de mais de 65%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 19 e 27 de fevereiro e poderá ser acessada aqui. Os preços divulgados eram os praticados no momento da pesquisa. O consumidor que desejar realizar denúncia ou reclamação poderá acessar os canais de atendimento disponíveis no site oficial da autarquia

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