Carnaval é tema de debate em audiência pública

Projetos e planos para a folia foram apresentados na Câmara de Vereadores
segunda-feira, 28 de agosto de 2023
por Henrique Amorim
Encontro na Câmara reuniu membros da prefeitura, Liga, agremiações e alguns vereadores. (Foto: Divulgação/Câmara de Nova Friburgo)
Encontro na Câmara reuniu membros da prefeitura, Liga, agremiações e alguns vereadores. (Foto: Divulgação/Câmara de Nova Friburgo)

Com o objetivo de conhecer a estrutura do Carnaval friburguense e, apresentar propostas de projetos e melhorias, a Câmara Municipal realizou na última sexta-feira, 25, uma audiência pública para tratar de assuntos relacionados à estrutura do evento em Nova Friburgo. A reunião, proposta e presidida pela vereadora Priscilla Pitta, contou com a participação e condução do novo presidente da Liga das Escolas de Samba e Blocos de Nova Friburgo (Liesbenf), Nelson Narcizo, de representantes das agremiações e associações carnavalescas de Nova Friburgo, como o presidente da Liga dos Blocos de Embalo, Elton Júnior; do secretário municipal de Turismo, Renan Alves, do subsecretário Municipal de Eventos, Ozório Júnior Tardin; da subsecretária de Turismo, Kamila Mouza, e dos vereadores Walace Piran e Christiano Huguenin, entre outros.

Durante a audiência, a nova direção da Liga falou sobre projetos e planos, com o objetivo de tornar o festejo ainda maior. Os representantes das escolas e blocos, além de pessoas ligadas à folia, também foram ouvidos. Eles falaram sobre os aspectos estruturais do Carnaval, tais como o local da festa e a transformação dos blocos em escolas de samba. Um trabalho feito pela Prefeitura do Rio também foi exibido, traçando um paralelo com o Carnaval friburguense.

 

Alegorias abandonadas repercutem

 

Na edição do último fim de semana, A VOZ DA SERRA publicou  reportagem com a denúncia de diversos leitores sobre carros alegóricos e alguns adereços, abandonados em espaço público pela cidade. A reportagem mostrava que, quase sete meses após a folia, eles ainda podem ser vistos fora dos respectivos barracões, em espaços abertos e públicos, que acaba deixando a cidade turística com um aspecto de abandono. 

A escola de samba Unidos da Saudade enviou uma nota à redação, informando que “a alegoria mencionada na matéria encontrava-se com problemas mecânicos que impossibilitavam o traslado para o barracão de alegorias próximo ao viaduto Geremias de Mattos Fontes, no bairro Ypu. Solucionada essa pendência, o carro alegórico foi acondicionado devidamente, não estando mais posicionado no espaço público.”

A nota informou ainda que “acerca da fotografia da entrada do barracão de alegorias, cumpre destacar ser fração ideal de terreno cuja posse é de titularidade da agremiação há décadas. A instalação de estrutura móvel serve à segurança e à mobilidade imperiosas à característica do local, uma área de manobra de carros alegóricos ao longo do ano”, informou a nota da Unidos da Saudade. 

Além da nota da Unidos da Saudade, muitos leitores do jornal fizeram comentários sobre a reportagem nas redes sociais de A VOZ DA SERRA. Nas postagens, muitos leitores observar o prejuízo causado às agremiações devido à falta de estrutura: “A prefeitura podia doar um espaço e fazer um barracão para a escola de samba do Grupo A, Raio de Luar, em Duas Pedras, ali. Seria uma forma de respeitar as pessoas que correm atrás da cultura durante anos dentro da nossa cidade”, sugeriu um leitor. 

“A prefeitura levanta a bandeira da cultura, turismo, de Nova Friburgo possuir o maior carnaval do interior e tudo o mais. Mas, e o suporte às escolas que trabalham o ano inteiro e não somente no mês do carnaval? Cadê o barracão para os que não tem?”, questionou outro internauta. 

Na semana passada, o jornal entrou em contato com a Liga Independente das Escolas de Samba de Nova Friburgo (Liesbenf). Em nota, o presidente da Diretoria Executiva da Liesbenf, Nelson Narcizo Mendes, esclareceu que “sobre o fato alusivo à presença de carros alegóricos e adereços em vias públicas, a Liga noticia que algumas afiliadas enfrentam, de longa data, problema atinente à falta de sede própria, o que obsta o acondicionamento dos bens em local apropriado. Esta entidade representativa atua, junto aos órgãos competentes, pela resolução da questão”, diz a nota.

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