Avanço da dengue: Estado do Rio já soma 15 mortes e mais de 90 mil casos

Última óbito confirmado foi em Petrópolis
terça-feira, 05 de março de 2024
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Pexels)
(Foto: Pexels)

O Estado do Rio de Janeiro acumula 15 óbitos causados pela dengue este ano. Até o momento, já são 92.517 casos confirmados da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O Estado do Rio de Janeiro é o quinto do país em número de casos. Considerando o coeficiente de incidência da arbovirose calculado pelo Ministério da Saúde, o Rio aparece na sétima colocação.

Segundo dados da Secretaria estadual de Saúde, atualizados pela última vez na manhã de segunda-feira, 4, o Estado do Rio possui 2.671 pessoas internadas por conta da dengue, enquanto a incidência da doença está em 576, número bem maior que o de 321 registrado no ano passado.

Das 15 mortes notificadas, a maioria delas aconteceu no município de Resende, no sul fluminense (três óbitos). Em seguida está a capital, com dois óbitos. As outras dez mortes foram registradas em dez municípios/distritos do interior fluminense (Angra dos Reis, Barra do Piraí, Cachoeiras de Macacu, Itatiaia, Mangaratiba, Paraty, Rio das Ostras, Três Rios, Volta Redonda e Petrópolis), uma em cada município. Em todo o Brasil, já são mais de um milhão de casos e 258 mortes confirmadas. Estão em investigação 651 óbitos. Os dados foram atualizados pela última vez no último dia 1º e, por isso, estes números podem ser ainda maiores.

Nos dois primeiros meses do ano, o município de São Gonçalo acumula 1.431 casos de dengue. Enquanto isso, Niterói tem 512; Itaboraí, 1.439; e Maricá, 168. Das quatro cidades, Itaboraí é a que tem a pior incidência da doença.

Casos superam os de 2023 em cinco estados e no DF

Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde mostram que pelo menos cinco estados e o Distrito Federal já acumulam mais casos de dengue nas primeiras semanas de 2024 do que em todo o ano de 2023.

Até esta segunda-feira, 4, o Amapá contabilizava 1.950 casos prováveis da doença contra 1.237 no ano passado. No Amazonas, são 8.304 casos prováveis contra 6.450.  Em Goiás, a proporção é de 69.737 casos prováveis contra 69.718. No Rio de Janeiro, são 92.517 casos prováveis contra 49.330. Em Roraima, a proporção é de 299 casos prováveis contra 237. Já o Distrito Federal tem 117.588 casos prováveis contra 38.584 em 2023.

No Amapá, o coeficiente de incidência da dengue é de 265,9 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. No Amazonas, são 210,7 casos para cada 100 mil habitantes. Em Goiás, 988,4 casos para cada 100 mil habitantes. No Rio de Janeiro, são 575,8 casos para cada 100 mil habitantes. Em Roraima, 47 casos para cada 100 mil habitantes. E no Distrito Federal, 4.174,1 casos para cada 100 mil habitantes.

Das unidades federativas com casos que superam os de 2023, Acre, Distrito Federal, Goiás, São Paulo e Rio de Janeiro decretaram emergência em saúde pública em razão da explosão de casos de dengue. Minas Gerais também decretou emergência e já registra, em 2024, um número bem próximo ao total de casos prováveis contabilizados em 2023: são 407.977 casos contabilizados nas primeiras semanas deste ano contra 408.393 ao longo de todo o ano passado.

Espírito Santo, Santa Catarina e São Paulo também decretaram emergência em saúde pública – o primeiro tem 43.743 casos prováveis de dengue contra 138.426 no ano passado, o segundo, 35.536 casos contra 144.368 em 2023 e o terceiro, 217.633 contra 339.604. (Com informações da Agência Brasil e O São Gonçalo)

 

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