Ampliação

  Atletas com deficiência auditiva filiados à Confederação Brasileira de Desportos de Surdos podem ser beneficiados pelo Programa Bolsa-Atleta. A determinação é do projeto de lei 983/23, de autoria do deputado estadual Carlinhos BNH (PP), que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou em primeira discussão. A norma ainda precisa passar por uma segunda votação na casa legislativa.

O Programa Bolsa-Atleta foi instituído pela Lei 5.799/10 e garante incentivo mensal aos atletas profissionais com base em seus rendimentos nos campeonatos mundiais, pan-americanos, sul-americanos e Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O benefício é regulamentado pelo Executivo e pode ser utilizado para cobrir gastos com educação, alimentação, saúde, inscrições para competições, passagens para eventos esportivos, transporte urbano e aquisição de material esportivo.

Atualmente podem fazer parte do programa os atletas filiados à Federação Estadual, Associação Nacional, Confederação Nacional ou pelos Comitês Olímpico e Paraolímpico Brasileiro.

O órgão que organiza as competições internacionais de atletas com deficiência auditiva é o Comitê Internacional de Esportes para Surdos (ICSD). A entidade detém um status independente, por não fazer parte do Comitê Paralímpico Internacional (CPI).

“A falta de visibilidade e de reconhecimento dificulta a obtenção de financiamento das empresas públicas e privadas aqui no Brasil e em vários outros países. Com essas dificuldades, os surdoatletas, quando não estão motivados e patrocinados, acabam desistindo de seus sonhos. Diante disso, o objetivo da proposta é impedir a manutenção da discriminação com os atletas com deficiência auditiva que ocorre, ao que parece, exclusivamente em razão de não participarem de competições paralímpicas”, explicou o parlamentar.

Em vantagem

Serrano e Duque de Caxias próximos do acesso à Série A2

Serrano e Duque de Caxias, apontados como favoritos ao acesso para a Série A2, a segunda divisão do Campeonato Carioca, largaram na frente nas semifinais da B1, a terceirona do Rio. O time de Petrópolis, por exemplo, arrancou um empate sem gols com o Barra da Tijuca, em Moça Bonita.

Com o resultado, o Leão joga pelo empate no jogo de volta, no próximo sábado, 18, às 15h, no estádio Atílio Marotti, em Petrópolis, para ficar com a vaga na final e de acesso para a Série A2 Estadual. Já o Tricolor da Baixada tem de vencer por qualquer placar para avançar à decisão e subir de divisão.

Na outra partida, o Duque de Caxias recebeu a Taça Corcovado antes da partida diante do Goytacaz, pela semifinal da Série B1 Estadual, no Aryzão, em Campos. O Tricolor Caxiense foi o campeão do turno da competição, somando 25 pontos, na liderança isolada. Na partida, o time da Baixada saiu na frente na semifinal ao vencer o Goyta por 1 a 0, com gol de Chula.

Com o triunfo, o Duque pode perder por até um gol de diferença na partida de volta, no próximo sábado, 18, às 18h, no Marrentão, em Xerém, que ficará com a vaga na final e o acesso para a A2 Estadual. Já a equipe campista terá de vencer por dois tentos de vantagem para obter a classificação para a final. A nota triste fica por conta das cenas de violência protagonizadas pela torcida do Goyta.

        Em nota, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) lamentou os atos, e classificou como “inadmissíveis, incabíveis e intoleráveis comportamentos antidesportivos, violentos intimidatórios e ameaçadores que parecem permear e fazerem parte das valências de alguns, no equivocado pensamento de que tais atitudes trarão benefícios e passarão impunes.” Ainda de acordo com o texto, “a Ferj manifesta seu repúdio em mais alto grau e não poupará esforços para que os culpados sejam severamente punidos.”