O deck com tábuas de madeira sobre o córrego do Relógio, no bairro Vila Amélia foi reconstruído após a tragédia das chuvas de janeiro de 2011 e desde então, não teve a manutenção periódica que deveria ter. O resultado não poderia ser outro. Várias tábuas começaram a se soltar, outras se deterioraram com a ação do tempo e o perigo instalou-se no local que servia de passagem para pedestres. No último dia 17 de fevereiro aconteceu o que já se previa há algum tempo: um acidente. Uma mulher tropeçou em uma tábua solta e teve a perna presa no deck, precisando ser socorrida.
Foi a partir daí que a prefeitura anunciou que iria, enfim, reformar o deck de madeira. Faltando apenas um dia para completarem-se dois meses do acidente, a obra de reforma ainda não começou, o que vem intrigando moradores da Vila Amélia e leitores do jornal que têm enviado questionamentos constantes à nossa redação sobre a demora no reparo. Um leitor, inclusive, observa que as tábuas do deck foram retiradas e o espaço stá isolado apenas por um tapume com tábuas de madeira. “Uma criança pode acidentar-se e até cair no córrego. O isolamento deveria ter sido mais bem feito”, diz um morador.
“Aqui costumam passar muitas crianças em direção à escola do Sesi e aos serviços de saúde que tem lá, sem contar os jovens da Escola Estadual Zélia dos Santos Cortes. Outro dia, vi um adolescente passando bem ao lado do antigo deck. Um perigo”, relatou o morador.
Outro leitor questiona o fato de não ter sido ainda afixada no local uma placa da prefeitura com informações sobre a obra, com dados como custo, prazo de execução e engenheiros responsáveis pela intervenção.
Ainda em fevereiro deste ano, logo após o acidente, a prefeitura isolou o local, iniciou a retirada das tábuas de madeira e anunciou que as secretarias municipais de Obras e Casa Civil, através do Escritório de Gerenciamento e Convênio de Projetos (EGCP), iniciaram o levantamento topográfico para as intervenções e que o projeto já estava em andamento. Nesta segunda-feira, 15, tentamos atualizar as informações sobre a obra, mas a prefeitura não respondeu até o fechamento desta edição.
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