Ver para crer: esta sexta é o Dia de São Tomé

Apóstolo é lembrado por ter duvidado da ressurreição de Jesus Cristo
sexta-feira, 03 de julho de 2020
por Jornal A Voz da Serra
Ver para crer: esta sexta é o Dia de São Tomé

Neste 3 de julho, a Igreja Católica celebra São Tomé, apóstolo lembrado por ter duvidado da ressurreição de Cristo. Ele só se deu conta do milagre após o próprio Jesus, segundo a doutrina católica, ter aparecido em sua frente, mostrando-lhe as chagas no corpo, marcas da morte bárbara na cruz. Tomé, então, fez uma profissão de fé, repetida muitas vezes até os dias de hoje: “Tive que ver para crer”. Mais tarde, o apóstolo morreu como um grande mártir.

Segundo o evangelho de São João, no capítulo 20, versículos de 19 a 29), após a ressurreição Jesus apareceu aos seus discípulos quando as portas de um templo estavam trancadas, pôs-se no meio deles e disse-lhes: “A paz esteja convosco”. Nesta ocasião, Tomé não estava presente e, quando seus companheiros lhe contaram que tinham visto o Senhor, ele duvidou. “Se não vir nas suas mãos o sinal dos pregos, e não puser o meu dedo no lugar dos pregos, e não introduzir a minha mão no seu lado, não acreditarei”, disse.

Oito dias depois, quando todos estavam novamente no mesmo lugar, inclusive Tomé, Jesus voltou a aparecer-lhes e repetiu a saudação: “A paz esteja convosco”. Depois disse a Tomé: “Introduz aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos. Põe a tua mão no meu lado. Não sejas incrédulo, mas um homem de fé”. Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” Jesus disse: “Creste, porque me viste. Felizes aqueles que creem sem ter visto”.

Tomé era judeu, natural da Galiléia e um pescador. Jesus o escolheu como um dos doze apóstolos. São Tomé pregou na Pérsia e região ao redor, Índia e Etiópia. A tradição diz que foi vendido como escravo para o rei indiano Gundafar, que buscava um arquiteto para construir seu palácio e sabia que o santo era conhecedor desta técnica. O apóstolo pregou para a filha do rei sobre as vantagens da castidade e, por isso, foi aprisionado, mas milagrosamente escapou da prisão. No entanto, morreu como mártir na costa de Coromandel (Madrás - Índia). Ali foi descoberto seu corpo com marcas de lanças.

Séculos depois, seus ossos foram levados para Edessa e atualmente encontram-se na Catedral de Ortona (Itália). É representado com uma lança ou um cinturão, porque se diz que, depois da Assunção de Maria, foi ao sepulcro dela e pegou o cinturão da Virgem que estava lá e que hoje é venerado na Catedral de Prato (Itália). (Fonte: Acidigital) 


 

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