Vendas do Dia dos Namorados devem crescer 3% e movimentar R$ 2,75 bilhões em 2025

Data celebrada amanhã é uma das mais esperadas pelo comércio
terça-feira, 10 de junho de 2025
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Freepik)
(Foto: Freepik)

Nesta quinta-feira, 12, é celebrado o Dia dos Namorados, uma das datas de maior faturamento no comércio, depois do Natal e do Dia das Mães. Os lojistas estão otimistas com o crescimento de 3,2% nas vendas em relação ao 12 de junho do ano passado, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A maior procura por presentes para a pessoa amada deverá ocorrer hoje, 11, e amanhã, 12. Em Nova Friburgo, as lojas estão autorizadas a funcionar até mais tarde para favorecer a quem deixou as compras para a última hora. Muitas lojas capricharam na decoração das vitrines e prepararam ofertas especiais.    

O estudo da CNC indica ainda que o setor varejista brasileiro deve movimentar R$ 2,75 bilhões neste Dia dos Namorados. A expectativa se baseia na melhora do mercado de trabalho, cujo índice de desocupação atingiu 7% no primeiro trimestre – o menor já registrado –, e no aumento de 4% no poder de compra dos consumidores na comparação com 2024. Além desses números, a renda total da população ocupada subiu 6,9%, marca determinante para incremento do consumo.

O levantamento da CNC prevê que os segmentos de vestuário, calçados e acessórios se destaquem na data comemorativa, respondendo por 40% das vendas e faturamento de R$ 1,077 bilhão. Utilidades domésticas e eletroeletrônicos aparecem logo depois, com estimativa de receita de R$ 806 milhões e 29% das vendas, e seguidos por produtos de farmácias, perfumarias e cosméticos, que devem somar R$ 318 milhões e quase 12% das vendas. O ramo de cosméticos, inclusive, desponta com a maior expansão entre os demais, de 6,6%.

Fábio Bentes, economista da CNC, argumenta que o cenário para o Dia dos Namorados se mostraria ainda mais otimista se a taxa média de juros para o crédito ao consumidor com recursos livres não tivesse alcançado 56,4% ao ano.

“Apesar do custo elevado do crédito e do comprometimento de parte da renda das famílias com dívidas, a maior capacidade de consumo proporcionada pelo mercado de trabalho pode compensar esses fatores, contribuindo para o desempenho positivo de diversos setores do varejo”, analisa o especialista.

Até maio, a inflação acumulada em 12 meses chegou a 5,4%, puxada pela alta dos preços de itens como joias e bijuterias (+ 24,1%), chocolates (+ 22%) e hospedagem (+ 11,3%). Mesmo assim, há categorias com possibilidade de queda dos preços, como bebidas alcoólicas (- 0,3%), aparelhos telefônicos (- 0,4%) e flores naturais (- 0,6%).

 

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