A Câmara Municipal de Nova Friburgo recebe nesta quinta-feira, 29 , e na sexta, 30, membros da Secretaria Municipal de Saúde para sua prestação de contas quadrimestral. O objetivo é demonstrar o uso dos recursos financeiros destinados a serviços, medicamentos e infraestrutura dos serviços públicos de saúde no município nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril deste ano.
Conduzido pela Comissão Permanente de Saúde do Poder Legislativo, o evento contará com a explanação dos seguintes setores da saúde municipal: Subsecretaria de Atenção Básica, Subsecretaria de Vigilância em Saúde, Hospitais Raul Sertã e Maternidade, UPA, Central de Regulação, Coordenação de Farmácia, Hemocentro, Coordenação de Saúde Mental e Gerência de Planejamento Orçamentário e Financeiro.
As sessões terão início nos dois dias às 9h e serão abertas a todos os cidadãos, com transmissão ao vivo, inclusive, pelo canal do Poder Legislativo no YouTube e WebRádio Câmara.
Na prestação de contas, os representantes dos órgãos de saúde terão a oportunidade de relatar o que tem sido feito no setor que é alvo de um grande número de reclamações da população. A redação de A VOZ DA SERRA têm recebido rotineiramente queixas de usuários dos postos de saúde que denunciam a dificuldade para marcação de consultas e exames. Há relatos de espera de quase um ano para a liberação de procedimentos, como ultrassonografias e demais exames de imagem. Há denúncia também da dificuldade de marcação de consultas com especialistas, como cardiologistas e endocrinologistas.
No Hospital Municipal Raul Sertã, as principais reclamações são quanto a demora no atendimento de urgência. Alguns pacientes afirmam que já amargaram mais de cinco horas de espera por atendimento no setor de urgência. O mesmo acontece na UPA do distrito de Conselheiro Paulino. “Não dá para entender. O prefeito (Johnny Maycon) está sempre anunciando que está convocando novos médicos aprovados no último concurso. Não dá para entender. Quando vamos no posto marcar consulta, os funcionários dizem que não tem vaga ou que determinada especialidade está sem médico”, relata um paciente.
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