Imperatriz de olaria
“Em busca da luz que me guia. Um ato de força, coragem e fé!”
Compositores:
João Paulo, Evandro das Neves, Matheus Reis, Eduardo Horácio, Juan Martins e Rickison
Vai clarear! O meu caminho há de iluminar
Sigo meu rumo em busca dessa luz
Pra desvendar minha razão
Descobrir de onde vem a força que me guia
E a mente entender qual credo escolher
Quem vai nos defender e amparar
A minha essência vai revelar
Me libertar da escuridão
Fiz sacrifícios, adorei, moldei imagens
Acendi velas e me ajoelhei
Venci demandas com arruda e guiné
Na Água benta consagrei a minha fé
Bato cabeça, Saravá!
Padroeiro me proteja esteja onde eu estiver
Vou na batida do coração
Todo canto uma crença
Muito amor em louvação
Sempre em frente com minha verdade
Sou fiel aos sentimentos para onde me levar
Reza, mandinga ou profecia
Quando a alma incendeia não importa a unção
Aos pés do altar, vou consagrar
Pedindo aos céus a direção
A cura vai vencer, e o mal vai sucumbir
Quem tem fé abençoado está
Em Templos, Capelas, Catedrais,
Mesquitas, Sinagogas e Terreiros...
Suplico a vós em devoção
A morte...A vida...Ressureição!
De vermelho e branco peço paz e proteção
A Imperatriz é nossa religião.
Sagrado é minha Coroa, a vida presenteou
Uma paixão sem limite, desejo intenso de amor
Quando o milagre acontece... A comunidade vibra!
Em Olaria, Samba é oração, abençoado é noss
Vilage no Samba
Mistikysmós
Compositores:
Jefinho da Bombonieri, Christiano Huguenin, Léo Torres, Juca Dentista, Toninho Silva e Fagner Carvalho
Mistérios a desvendar
Misticismo no ar e bruxaria
A antiga arte foi essência
Ocultismo, existência, sabedoria
Na era medieval a pedra filosofal era imortalidade
Mas na santa inquisição
Quanta maldição, tanta crueldade
Na natureza fez-se primavera
Folhas e ervas pra purificar
A magia que nos libera
Do corpo, da alma, o dom de curar
No jogo das cartas, destino traçado
Meninos que dançam, o céu estrelado
Ao som de pandeiro e violino
Um povo festeiro e peregrino
Ê vida cigana!
O meu prenúncio vem no giro da baiana
ÊÊÊ vida cigana!
Traz alegria à minha escola libriana
O amanhã há de trazer um lindo dia
Pra iluminar e reluzir na imensidão
Os astros em perfeita harmonia
Vão vestir a fantasia pra viver a emoção
Delirar com a mensagem zodiacal
E desfilar no carnaval
A vila chegou com sua magia
Encanto de amor que a alma inebria
Lançou feitiço da mais pura sedução
Fez um rebuliço no meu coração
Alunos do Samba
Maricá - Quem nunca sonhou um sonho sonhado
Diretoria de Carnaval:
Alessandro da Silva Sérgio Caetano
Sou Zé!
Carioca, malandro e faceiro
Sou passageiro e te convido a viajar
Em meu sonh o fascinante
O cenário é deslumbrante
Tão lindo é ver o céu beijar o mar
No litoral um bom lugar pra se viver
Curtir e se apaixonar
Tantas histórias e memórias
Da cultura deste chão
Entrada da Costa do Sol
Que já conquistou o meu coração
Inoã na aldeia, desperta paixão
É fogo ardente, é a fúria do vulcão
O choro da dor que lava a alma
O mal apaga e traz a transformação
A fé!
Carrego em meu peito aonde vou
Milagres... Essa terra já presenciou
O povo reunido em oração, segue sua procissão
Nossa Senhora do Amparo a nos guiar
Fui na casa de Darcy
Me encantei com o projeto de Oscar
O ouro negro, te faz evoluir
Qualidade de vida, o povo feliz a cantar
A riqueza desse país... É Maricá
Na maré da alegria... Neste samba de amor!
No rufar da bateria, a pioneira chegou
Alunos do Samba, vai a luta e segue em frente
Vai ser diferente!
Unidos da Saudade
Rainha, Feiticeira, Sacerdotisa: Nã Agotimé, um corpo escravo de alma livre
Enredista:
Izimar Dalboni Cunha
Nã Agotimé... Rainha-Mãe, guerreira kpojito,
De Daomé a luz que nos guiou,
Dona dos mistérios dos Voduns
Nã Agotimé... A sacerdotisa feiticeira,
Escravizada em desatino
Eis sua saga, o seu destino:
Cruza o mar azul,
Chega ao Maranhão
Alma livre em corpo preso pela opressão
Vai unir o irmão o de fé,
Nessa terra de magia,
Pra cumprir a profecia
Ô ô ô ô ô ô... Trama em seus cabelos a alforria!
Ô ô ô ô ô... O seu Vodum anuncia
Retorna ao seu quinhão! Oh, Negra-Mina!
Sua missão será cumprida, Jesuína!
Em São Luís funda a Casa das Minas,
É Jeje o culto na tradição
Guarda os segredos de Xelegbatá,
Zomadonu lhe deu a nova designação
Voduncis giram e afastam o mal,
Nessa noite de Carnaval
Trazem axé pra nossa Nação!
Bate o Tambor de Mina, faz essa terra tremer
Salve, Maria Mineira Naê!
Na Festa pro Divino,
O boi gira até de manhã
Hoje a Saudade é o seu Querebentã!
A Escola do Povo vai te coroar,
É tempo de amor, já disse o Ifá!
Saudade é raça! Raiz ancestral!
Vai começar o ritual!
Globo de Ouro
Você tem medo de quê?
Diretor de Carnaval:
Cailan da Silva Cardoso
Da morte ou escuridão, do bicho papão
São tantas fobias
Que aceleram o coração, é uma sensação que a pele arrepia
Diz quem não tem medo de bactérias e insetos em geral?
Retratando o dia a dia trago em fantasias o que é real
Credo em cruz, assombração me faz tremer
Num castelo assombrado eu posso ver
Tem fantasma por aí, a revelia
Arrepia bateria!
E hoje na dura realidade pelas ruas da cidade
Alguém pode te levar, no toque do celular
Alerta no sinal vermelho tanto desespero
Com vírus solto pelo ar
Mas para espantar o medo não tem segredo
É só purificar
Vem cantar, sambar, sorrir!
Sem medo de quem possa criticar
Globo de Ouro é meu tesouro
Minha paixão é meu prazer
Vem perguntar na passarela:
“Você tem medo de quê?”
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