O Estado do Rio de Janeiro vai receber 63 profissionais que integram o Programa Mais Médicos. Do total, 55 profissionais atuarão na capital fluminense. Nova Friburgo receberá dois profissionais, enquanto os outros seis serão distribuídos entre cinco municípios do estado. Mendes, no sul do estado, também receberá dois médicos, enquanto Piraí, também no sul, Sumidouro, na Região Serrana, e Nova Iguaçu e São Gonçalo, na região metropolitana, receberão um médico cada, fortalecendo a atenção básica em diversas regiões. A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Friburgo ainda não divulgou em qual ou quais unidades de saúde os dois novos médicos do programa federal irão atuar.
Os 63 novos profissionais selecionados para o Estado do Rio de Janeiro fazem parte de um grupo de 407 médicos formados no exterior que concluíram, no último dia 11, o Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv), do Ministério da Saúde. Ao todo, eles serão distribuídos em 180 municípios brasileiros e 15 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), abrangendo 22 estados do país.
Com a chegada desses novos médicos, o Ministério da Saúde espera impactos positivos nas comunidades atendidas, como a ampliação do acesso aos serviços de saúde na atenção primária, a redução do tempo de espera por atendimento com a utilização do prontuário eletrônico do Sistema Único de Saúde (SUS), o e-SUS APS, além de avanços significativos na saúde indígena. Um exemplo concreto é a diminuição das remoções de pacientes no território Yanomami.
Antes de iniciarem suas atividades, os médicos passaram por um treinamento específico para atuar em situações de urgência, emergência e no enfrentamento de doenças prevalentes nas regiões de atuação, a exemplo da malária.
O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), Felipe Proenço, destaca a importância do programa Mais Médicos para o SUS e para a população brasileira. “Hoje, 12 anos após a criação do programa, é possível ver como ele contribuiu para a redução da mortalidade infantil e para a melhoria do acesso à saúde, que é justamente o papel da atenção primária: atender pessoas com problemas de saúde que poderiam se agravar e demandar hospitalização. O programa evita essas hospitalizações e cuida das pessoas perto de suas famílias, junto de suas comunidades”, pontua.
Com o objetivo de assegurar a eficácia do programa e a qualidade do atendimento prestado à população, o ministério acompanha de perto o desempenho dos profissionais. Um dos principais instrumentos de monitoramento é o e-SUS APS, que permite registrar e acompanhar o histórico dos pacientes, facilitando a integração entre a atenção primária e os demais níveis de cuidado.
Quase 25 mil médicos em atuação
Com a meta de alcançar 28 mil profissionais até o final de 2025, o Programa Mais Médicos já assegura assistência a mais de 64 milhões de pessoas em todo o Brasil. Atualmente, cerca de 24,9 mil médicos atuam em 4,2 mil municípios, o que corresponde a 77% do território nacional. Dentre essas cidades, 1,7 mil apresentam altos níveis de vulnerabilidade social. Em dezembro de 2024, o programa registrou um marco ao atingir o maior número de médicos em atividade nos Distritos Sanitários Indígenas (DSEIs), com 601 profissionais atuando nessas regiões. (Ministério da Saúde)
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