Polícia investiga crime bárbaro na cidade

Vítima de um suposto caso de homofobia estava internada no Raul Sertã e morreu no último domingo
terça-feira, 01 de junho de 2021
por Thiago Lima (thiago@avozdaserra.com.br)
(Foto: Reprodução / Redes Sociais)
(Foto: Reprodução / Redes Sociais)

A Polícia Civil investiga em Nova Friburgo o assassinato do cabeleireiro Leandro de Aguiar Louback, de 26 anos, que morreu no último domingo, 30 de maio, no Hospital Municipal Raul Sertã, vítima de graves ferimentos. Leandro foi encontrado desacordado às margens da RJ-130 (Nova Friburgo-Teresópolis), na altura do bairro Córrego Dantas na noite do dia 18 de maio. Segundo o Corpo de Bombeiros, o socorro foi registrado como atropelamento. A VOZ DA SERRA entrou em contato com a 151ª DP para saber informações sobre a investigação do caso, mas a unidade informou que o crime está sendo apurado, sem nada de concreto ainda. A hipótese da morte de Leandro ter sido homofobia deverá ser investigada. 

Nas redes sociais da Delegacia Legal de Nova Friburgo, o delegado Henrique Pessoa, informa que “com relação à morte de Leandro Louback, o inquérito já foi instaurado e nenhuma hipótese será descartada. O caso está sob sigilo e ainda não há laudo disponível. Não tenham dúvidas que a investigação será séria e comprometida, como tem sido a atuação da nossa unidade em temas sensíveis. Gratos pela confiança.”

Também através das redes sociais, grande parte da população friburguense acredita que o crime bárbaro e brutal tenha tido a homofobia como causa. “Friburgo foi palco no último fim de semana de um crime brutal de homofobia que vitimou o jovem Leandro Louback, que após marcar um encontro através de aplicativo, foi torturado e encontrado com várias fraturas, afundamento de crânio, dentes e nariz quebrados e jogado por um carro, no asfalto perto da empresa de coleta de lixo EBMA, onde ficou por dois dias. Leandro permaneceu 13 dias em coma, mas não resistiu e veio a óbito. Tempos horríveis, meus pêsames aos amigos e familiares. Tripliquem os cuidados, saiam desses aplicativos porque tal como vimos no Sul, se tornaram uma ferramenta perfeita para homofóbicos. Vamos ficar vivos”, informa uma postagem. 

 

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