De acordo com uma pesquisa realizada pelo Datafolha e divulgada na última segunda-feira, 23, a imprensa brasileira tem a confiança da maioria da população, quando se trata de informações sobre o coronavírus. Segundo o levantamento, TVs e jornais lideram com 61% e 56%, respectivamente, o índice de confiança sobre o tema. Em seguida vêm os programas jornalísticos de rádio (50%) e sites de notícias (38%).
Apenas 12% das pessoas dizem ter confiança nas informações compartilhadas em aplicativos e redes sociais. Entre as plataformas digitais, 58% (WhatsApp) e 50% (Facebook) dos entrevistados dizem não confiar no que é publicado nelas quando a fonte não é o jornalismo profissional.
O Datafolha divulgou que as pessoas foram questionadas se confiam ou não confiam nas informações sobre o coronavírus divulgadas nos jornais impressos, nos programas jornalísticos de TV e rádio, nos sites de notícias, no Whatsapp e no Facebook. Havia no questionário a possibilidade de responder ainda se confiavam apenas em parte nas informações ou se não utilizavam os meios.
Segundo revelou a pesquisa, dos entrevistados, 11% dizem não confiar nas informações sobre a pandemia publicada nos jornais e 12% afirmam não acreditar nos telejornais. Os sites de notícias sofrem a desconfiança de 22%.
Entre os que confiam nas redes sociais, os idosos com mais de 60 anos e pessoas menos escolarizadas são maioria. Entre os entrevistados que possuem formação até o ensino fundamental, 18% dizem confiar nas informações sobre a Covid-19 recebidas pelo WhatsApp. Pelo Facebook são 17%. Os dois perfis, no entanto, dizem confiar mais nos meios de comunicação profissionais.
Mudança de hábitos
A rotina foi mudada e para 73%, medidas mais duras como quarentena são necessárias. O comportamento do presidente continua sendo um fator de divisão. Para 23%, o presidente nunca se comporta a altura do cargo que ocupa e para 20% é assim na maioria das vezes.
Na última segunda-feira, jornais de todo o país unificaram suas capas com pedido para que as pessoas respeitassem o isolamento social. A VOZ DA SERRA aderiu ao movimento e publicou em sua edição de terça-feira, 24, um alerta a população, assim como um vídeo com profissionais da empresa reforçando as orientações
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