O tipo de alimentação que adotamos é fundamental para definir o que queremos para nossas vidas. Se optamos por hábitos saudáveis, recomendados por especialistas, as perspectivas de uma vida saudável são promissoras.
Os conhecimentos adquiridos a partir de comprovação científica são publicados em revistas especializadas, onde pesquisadores de renomados laboratórios em todo o mundo, revelam novas e relevantes descobertas. Daí em diante são disseminadas de todas as formas, na mídia tradicional, nas plataformas digitais, resumindo, em todo meio de comunicação.
Todo o cuidado é pouco quando se trata de adotar esse ou aquele método que garante resultados “milagrosos” para as mais variadas metas pretendidas. Nunca é demais repetir: devemos estar atentos à divulgação das notícias voltadas para a saúde, e, dependendo do caso, se estamos adotando novas práticas em nossos hábitos alimentares, ou estilo de vida, recomenda-se consultar especialistas. Afinal, somos bombardeados diariamente por notícias que prometem a perfeição, a beleza física, o corpo perfeito.
A introdução acima serve como alerta se queremos atingir a meta proposta nesta edição: longevidade. Segundo estudos realizados na última década, entre os antioxidantes que a uva possui, o principal é o resveratrol, chamados “guardiões das células”, e tidos como eficientes no prolongamento da vida das células.
O vinho tinto, por exemplo — concluiu um desses estudos —, é o que possui maior quantidade do resveratrol, pois sua fabricação é feita pela fermentação da fruta com a casca, parte da uva onde estão concentrados 93% dos antioxidantes. São indicados para homens e mulheres, com recomendação diária de duas taças para homem e uma para mulheres (os diabéticos devem seguir orientação médica para o consumo adequado).
O consumo moderado de vinho diminui em 6% o risco de desenvolver câncer de próstata e 40% o risco de problemas cardiovasculares, bem como ajuda na prevenção de doenças como Alzheimer e demência. Portanto, a fruta é um item precioso nas dietas dos que adotam o estilo de vida saudável.
Sobre o tema, estudos científicos mostram que a dieta mediterrânea está associada a longevidade, diminuição da mortalidade por câncer e doenças cardiovasculares. Outro fator importante é o seu papel na redução da prevalência de doenças crônicas aos adeptos da dieta, como diabetes tipo 2 e hipercolesterolemia.
Além do aumento da energia, melhoria do humor, aumento da autoestima e maior longevidade, é importante lembrar que nossas escolhas diárias podem ter um grande impacto em nossa saúde e bem-estar a longo prazo, e que pequenas mudanças em nossos hábitos podem fazer uma grande diferença em nossa qualidade de vida.
A idade cronológica reflete a idade do indivíduo (em anos), enquanto a idade biológica está relacionada às alterações no funcionamento do organismo observadas em decorrência do processo de envelhecimento. Neste contexto, cresce cada vez mais o interesse em entender como tais fatores são determinantes para um envelhecimento saudável, que se refere à redução ou retardo dos efeitos indesejáveis do envelhecimento sobre a saúde física e mental.
Nas últimas décadas cientistas identificaram cinco regiões que possuem taxas de longevidade muito acima da média mundial. Conhecidas como “zonas azuis”, a ilha japonesa de Okinawa, o vilarejo de Ogliastra na Itália, as comunidades de Loma Linda, nos EUA, e de Ikaria na Grécia, além da região peninsular de Nicoya, na Costa Rica, possuem em comum o número notável de habitantes com mais de cem anos.
A primeira zona azul está numa região montanhosa da ilha da Sardenha, entre 14 vilarejos da província de Nuoro. Ali se encontra a maior concentração de homens centenários no mundo. São locais em que predominam famílias de pastores e pequenos agricultores.
Os chamados alimentos da zona azul ganharam notoriedade por serem considerados essenciais para a longevidade. Existem diversos fatores que influenciam quantos anos alguém vive. Mas, com certeza, a alimentação é um dos determinantes. Confiram reportagem nas páginas seguintes.
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