A população idosa no Brasil está expandindo de maneira significativa e quebrando paradigmas de períodos anteriores. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2021 havia mais de 31 milhões de idosos no Brasil — cerca de quase 15% da população do país no período.
A realidade é que, aos poucos, o Brasil pode estar deixando de ser um país com a maioria jovem. Ou seja, o maior país em extensão territorial da América do Sul está envelhecendo em um ritmo acelerado — e isso pode transformar a sociedade.
Estimativas indicam que até 2040, seis em cada dez trabalhadores brasileiros terão mais de 45 anos. Os números do IBGE mostram ainda que, em 17 milhões de famílias no país, o sustento econômico fica por conta de pessoas com mais de 60 anos.
E mais: de acordo com dados divulgados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC-IBGE), em 10 anos, o número de pessoas com 60 anos ou mais passou de 11,3% para 14,7% da população — dado que revela uma importante mudança na estrutura etária da nação brasileira.
Resumindo, em tal universo, é aceitável que pessoas de 60, 70, 80 anos e mais, estejam sujeitas ao etarismo? Não. Para este ano e os próximos, os idosos almejam mais políticas públicas no campo da saúde, da educação e da previdência, e mais respeito ao Estatuto do Idoso.
Mais adoção de hábitos saudáveis
A qualidade de vida está ligada, em especial, às mudanças de hábitos dessa parte da população. Antes, a falta de conhecimento sobre as rotinas consideradas saudáveis acabava colaborando com a adoção de práticas prejudiciais à saúde no dia a dia. Atualmente, é comum que as pessoas busquem se exercitar, comer de forma saudável, fazer consultas médicas periódicas, entre outras questões.
Uma vida ativa, respeitando os limites do próprio corpo, é uma das receitas para a longevidade — e isso também vale para os idosos. Nesse contexto, existem diversos exercícios que podem fazer parte da rotina dos idosos, como caminhadas, pilates e natação. Todos eles podem contribuir para uma melhora significativa na qualidade de vida.
Reforço do convívio social
O convívio social exerce um papel cada vez mais relevante na vida dessa população. Afinal, estar com familiares, amigos e confraternizar também promove felicidade. A aposentadoria não tem que ser sinônimo de ficar em casa e assistir TV. A cara diferente do idoso brasileiro hoje, é economicamente ativo e até auxilia filhos e netos em situações necessárias. Outro ponto interessante são os planejamentos pensados para a aposentadoria, como planos especiais para essa fase para garantir maior estabilidade financeira, realizando passeios, viagens, ter hobbies e outras possibilidades.
Participação tecnológica
Estar a par das tecnologias é uma das características dos novos idosos. Atualmente, a rotina das pessoas tem se tornado mais digital, graças aos equipamentos inteligentes — como smartphones, smartwatches, smart TVs etc.
Anos atrás, era comum os idosos dependerem de filhos e netos para conseguirem usar essas tecnologias. Porém, segundo o IBGE, em 2021 mais da metade dos idosos do Brasil já estavam inseridos nessa transformação digital. Assim, estar atualizado digitalmente, ter um convívio saudável com outras pessoas e fazer parte das novas configurações da modernidade são características dos idosos atuais.
Esses pontos são responsáveis por causar uma sensação de pertencimento e favorecer a expectativa de vida. Este é o novo perfil da população idosa no Brasil. E a partir dessas novas características, esse público pode envelhecer ativo e produtivo.
(Fonte: //geridades.com.br/)
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