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cesta de Natal, com 15 itens tradicionais, ficou 9,16% mais cara em 2024, conforme o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O preço médio da cesta em novembro deste ano é de R$ 439,30, ao passo que em dezembro de 2023 o preço era de R$ 402,45.
(Foto: Freepik)
15 itens tradicionais da cesta de Natal tiveram uma alta média de 9,16%
Os dados divulgados pela Fipe na semana passada, mostram que a inflação dos produtos teve principalmente a contribuição de itens como o azeite de oliva extravirgem, que liderou o aumento com inflação acumulada de 21,30%.
Proteínas também tiveram uma alta expressiva nos preços, com uma alta de mais de 17% nos preços do quilo do pernil com osso. O quilo do filé mignon, por sua vez, teve um salto de 16%, enquanto o quilo da picanha subiu praticamente 15%.
O quilo do chester está, em novembro deste ano, 11% mais caro do que em dezembro passado. Esses itens em questão não fazem parte da cesta, porém são mais consumidos nessa época do ano por conta da sazonalidade, conforme explica Guilherme Moreira, coordenador do IPC-Fipe.
“Na cesta estão produtos típicos das cestas prontas, enquanto nos itens de Natal consideramos aqueles que, apesar de não serem típicos, têm consumo ampliado nesta época. Um exemplo é a picanha, que, mesmo fora da cesta tradicional, está presente em churrascos e comemorações.”
Bebidas tiveram alta, mas menor
Como exemplo, o litro do suco néctar de laranja teve um aumento de preço na casa dos 16%; já o vinho tinto 750ml saltou 8% no comparativo entre novembro de 2024 e dezembro de 2023. Por outro lado, alguns produtos apresentaram queda nos preços no comparativo entre novembro de 2024 e dezembro de 2023.
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No caso dos itens da cesta, os únicos itens que tiveram retração foram o panetone de frutas cristalizadas 400g, com queda de 1,6% no preço, e o macarrão espaguete 500g, com queda de 2,1%. Nos itens que são sazonalmente mais consumidos no fim de ano, a única retração de preço ficou com o quilo da farofa, com -7,2%.
Aumento de juros pode prejudicar o desempenho do comércio
A decisão do Copom de elevar a taxa Selic para 10,75% ao ano foi criticada por diferentes entidades, que consideraram a medida exagerada e conservadora. A repercussão em relação à decisão do Banco Central aconteceu, principalmente após os Estados Unidos começarem a cortar os juros. Esse foi o primeiro aumento da taxa desde agosto de 2022. Nas reuniões de junho e julho, a decisão foi pela manutenção da taxa em 10,5% ao ano.
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Para a Confederação Nacional do Comércio (CNC), a medida tende a impactar negativamente a atividade econômica, principalmente o comércio e o turismo, setores que dependem muito do crédito, especialmente para produtos de maior valor. “A elevação pode prejudicar o desempenho em datas importantes como a Black Friday e o Natal”, informou, em nota.
(Fontes: istoedinheiro.com.br e mercadoeconsumo.com.br)
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