A música, uma arte necessária

Uma infinidade de artistas friburguenses embelezam nossa existência com seus talentos musicais
quinta-feira, 11 de julho de 2024
por Jornal A Voz da Serra
Filhas de Bamba (Foto: Henrique Pinheiro)
Filhas de Bamba (Foto: Henrique Pinheiro)

Tem gente que diz que tem mais discos do que amigos. Faz sentido. A música é uma forma de arte que possui o poder de influenciar e transformar a vida das pessoas. Desde os tempos mais remotos, ela tem desempenhado um papel significativo na sociedade, proporcionando inúmeros benefícios emocionais, cognitivos e sociais. 

Para nosso bel-prazer, Nova Friburgo é pródigo em se tratando de cenário musical, pela fartura de cantores, compositores, instrumentistas, que aqui vivem, trabalham, tocam e cantam, seja qual for o gênero. Do samba ao sertanejo, do rock ao pop, do funk à MPB, do reggae ao pagode, erudito, canto coral, temos artistas para todos os gostos.

De veteranos, como o eclético Benito de Paula e o sambista Valcir Ferreira, aos jovens, como o pagodeiro Leonardo Coutinho — o Léo do PGZ, e às jovens roqueiras Tatila Krau e Giovana Aguilera.

Temos bandas e intérpretes de jazz e blues, como Big Joe Manfra e Blues Etílicos, Expresso Santiago, além de Pedro Friedrich e Jefferson Gonçalves, o duo do projeto The Real Blues, entre outros. Diversificando gêneros, destacamos as Filhas de Bamba [Giselle Lutterbach e Nathália Lutterbach]; Jozi Lucka; Nivaldo Ramos. No canto lírico, Lucia Fonseca e Agni de Souza; o Allons Chanter, coral formado por alunas da Aliança Francesa — que está comemorando 23 anos de carreira; e as centenárias bandas sinfônicas Euterpe Friburguense e Campesina Friburguense. 

Hoje é Dia do Rock    

Diversas bandas de rock também são motivo de orgulho para os milhares de fãs do gênero que continua respirando e inspirando, ao longo de décadas. Nunca cessam as homenagens a ídolos como Elvis Presley, Chuck Berry, “Sister” Rosetta Tharpe, Jerry Lee Lewis, Jimi Hendrix, Kurt Cobain, Tina Turner, Freddie Mercury, Janis Joplin, Joe Cocker, Led Zepellin, Little Richard, Prince, Rolling Stones, Beatles, BB King, só para citar uns poucos, e Renato Russo, Cazuza, Lulu Santos, Cassia Eller, Rita Lee, Pitty, e muitos, muitos outros.   

Friburgo tem motivos de sobra para se orgulhar e prestigiar nossos roqueiros, que não são poucos. Pouco é o espaço disponível para falar de todos. 

Em matéria publicada na edição de 13 de julho de 2020, em homenagem ao Dia do Rock — neste sábado, A Voz da Serra entrevistou os integrantes de bandas friburguenses Celso DaKombi, Ismail Carvalho e Marcelo Braune. Transcrevemos aqui um pequeno trecho:

““O Rock DaKombi é um movimento de arte de rua que nasceu para tocar velhos mestres do rock and roll nos logradouros, nas praças e eventos públicos” definiu o músico Celso DaKombi. Para o roqueiro, alguns eventos foram fundamentais para que fosse criado: a peça Hoje é Dia de Rock, no fim dos anos 1970, em que o elenco fazia incursões nas praias do Rio para divulgar a peça, em apresentações de arte de rua em forma de esquetes. “Lembro até hoje o quanto isso me afetou, tinha 8 anos e sabia que um dia eu iria fazer isso”, recorda-se Celso. 

Outro roqueiro que fez questão de fazer uma homenagem à data é o músico Ismael Carvalho. Segundo ele, nenhum outro gênero musical foi capaz de em tão pouco tempo mudar tantas coisas na sociedade, desde estilos até ideologias. “De Dylan a U2, além de vários outros artistas, tá tudo lá, o manifesto musical por dias melhores. E hoje, nesse momento difícil de distanciamento social, o bom e velho rock ainda cumpre seu papel através das inúmeras lives sejam de artistas consagrados ou desconhecidos. O rock nos une e nos traz entretenimento e alegria em nossas casas enquanto vencemos essa batalha [pandemia da covid-19]. Long live rock and roll!”, celebra Ismael. 

Lembrar que em 1985, mais precisamente em janeiro, surgira um festival [Rock in Rio] que ia mudar definitivamente minha cabeça, não só por me tornar um apaixonado, como também querer seguir a carreira de músico. Eu gostaria de prestar minha homenagem às bandas clássicas, gostaria de homenagear os músicos e artistas da jovem e da velha guarda conhecidos ou anônimos que mantêm esse estilo musical vivo. Hoje, quando penso no cenário musical, diante da pandemia da covid-19, mesmo privados de nos apresentarmos, tenho certeza que em breve tudo irá passar e que poderemos nos encontrar novamente, artista e público, juntos, no mesmo local. Feliz Dia do Rock a todos!”, desejou em tom de esperança o músico Marcelo Braune.”

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