Mudanças nas tendências do mercado de trabalho

As revoluções na indústria e seus impactos
sábado, 02 de abril de 2022
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Freepik)
(Foto: Freepik)

Historicamente, o mercado de trabalho é influenciado por questões culturais, que alteram o estilo de vida, além de evoluções na tecnologia, passando por mudanças mais ou menos profundas. As revoluções industriais são marcadores interessantes para construir um panorama que inclua as principais transformações vivenciadas no contexto da oferta, busca por vagas e profissões.

Até meados do século 18, por exemplo, havia diversas ocupações relacionadas ao treinamento e cuidado de animais para gerar força e transportar as pessoas até localidades distantes. Não havia a automação que marcou a 1ª Revolução Industrial, possibilitando a troca da força dos animais por máquinas a vapor.

O mesmo raciocínio vale para a produção em larga escala, que acabou com a manufatura (e o trabalho de vários artesãos) ao usar a energia elétrica e novos maquinários para mobilizar as linhas de montagem de Henry Ford, culminando na 2ª Revolução Industrial.

Vale, também, para explicar a extinção de profissões como datilógrafos, substituídos por digitadores quando a internet e computadores se popularizaram, modernizando escritórios e outros locais de trabalho ao longo da 3ª Revolução Industrial.

O que não se imaginava era a agilidade sem precedentes proporcionada pelo compartilhamento de saberes e a democratização do acesso à rede mundial de computadores. Essa mudança gerou um cenário de desenvolvimento de ferramentas digitais em velocidade acelerada.

Assim, a 4ª Revolução Industrial chegou muito mais rápido do que as demais, sendo identificada na década de 2010 e agregando novas tendências ao mercado de trabalho.

O aprimoramento da automação, combinado à tecnologia da informação, culminaram em um conceito de colaboração entre humanos e máquinas, seja através da inteligência artificial e algoritmos, big data, internet das coisas e outras ferramentas e metodologias modernas.

O ambiente digital e seus mecanismos impactaram tanto as habilidades desejadas pelas empresas quanto a forma de trabalhar. É um cenário que contribuiu para a ascensão do home office, flexibilização de jornada e direitos trabalhistas e equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

Tecnologia no mercado 

Se a tecnologia já era indispensável para manter as empresas competitivas, ela ganhou ainda mais importância no contexto da pandemia de Covid-19. A flexibilização da jornada e o home office levaram à maior procura de profissionais da área de TI qualificados para trabalhar pontos como gerenciamento de dados e computação em nuvem.

Para se ter uma ideia do impacto, uma pesquisa divulgada pela consultoria Robert Half mostrou que, para 60% dos executivos ouvidos, a crise desencadeada pelo coronavírus acelerou o processo de transformação digital das empresas, que passaram a valorizar ainda mais a tecnologia da informação.

Mas se engana quem pensa que apenas os profissionais de TI vão precisar lidar com fatores como o uso massivo de dados nos próximos anos. Na verdade, a lógica digital marca presença em uma série de outros setores, desde vendas e marketing até saúde, jurídica e seguros.

Afinal, as inovações tecnológicas estão na base da estratégia de atração e retenção de clientes, identificação de demandas no mercado, investimentos assertivos e análise de risco de modo assertivo.

O que são as Profissões do Futuro?

São ocupações sobre as quais existe uma tendência de grande valorização nos próximos anos e décadas. Isso porque se espera que as atividades desenvolvidas pelos profissionais do futuro se tornem mais importantes dentro das empresas nas quais o posto já existe. Ou porque surgirão novas empresas com demandas para essas atividades.

Seja qual for o motivo, quando a tendência se confirma, a procura pelos profissionais capacitados a exercer aquela função aumenta. E aí ocorre o mesmo que notamos quando existe um produto com grande procura nas prateleiras de um mercado: seu preço aumenta.

O que significa que quem está habilitado a desempenhar a atividade receberá, provavelmente, um ótimo salário. Isso vale principalmente quando não há grande oferta de profissionais com o mesmo perfil. Quando existe esse déficit de profissionais, é comum que as grandes empresas invistam na formação de seus colaboradores para que eles desempenhem o novo papel. Por isso, quem antecipou a demanda e se preparou antes tem grande vantagem e colocação no mercado praticamente garantida.

(Mais informações em: fia.com.br/blog/profissoes-do-futuro/)

 

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