Ao saber que ia ser pai, Igor Lima Ferreira se sentiu envolvido por uma mistura de sentimentos, junto à esposa Nathália Molinari. “Ser pai sempre foi meu sonho!”, revelou, emendando que aquele foi “um momento de muito amor e alegria pela realização de um sonho e um pouco de preocupação pois já tínhamos perdido um filho havia menos de dois anos na 20ª semana de gestação. E essa perda nos deixou muito abalados na época”.
Apesar da correria do dia a dia do casal, a gravidez “foi muito curtida” e bem cuidada. “Todos os exames de rotina tiveram resultados normais durante a gestação, nenhuma alteração que nos preocupasse. E o Joaquim acabou nascendo no susto, porque veio ao mundo com 35 semanas, o apressadinho!”, conta o feliz papai de Joaquim, hoje um garotinho de dois anos e seis meses.
Segundo Igor, logo após o parto a pediatra de plantão foi ao quarto para informar ao casal que, de acordo com algumas características físicas, o Joaquim tinha síndrome de Down.
“Naquele instante fiquei surpreso, não esperava. A Nathália não entendeu o que a pediatra havia dito porque ainda estava meio ‘grogue’. Então, repeti pra ela o que a médica havia dito. Só neste momento a pediatra percebeu que nós não sabíamos e perguntou se não havia constado nos exames durante a gravidez. Dissemos que não. Ela poderia ter visto isso antes de passar a informação, mas… tudo bem. Eu, sinceramente, fiquei com o coração muito tranquilo! Depois de repetir pra Nathália que o Joaquim tinha síndrome de Down, eu sorri e disse: Esse moleque vai ser f*&@! Farei de tudo pra ele ser o melhor no que ele quiser ser!”, contou.
Igor agradeceu a Deus por Joaquim não ter apresentado intercorrências, como problemas de coração. “Desde o início fizemos todo o acompanhamento com a cardiologista, que descartou a cardiopatia no nosso filho. A propósito a saúde dele é muito boa, nunca teve nenhum problema além de pequenos resfriados”.
Joaquim faz diversas terapias, desde que nasceu. Igor conta que com três meses de idade o filho iniciou uma série de atividades, tudo sempre acompanhado de “pertinho” por ele.
“Sempre busco introduzir o Joaquim em tudo que venha a beneficiar o seu desenvolvimento, e acompanho tudo de pertinho. Hoje ele está com dois anos e seis meses, e faz acompanhamento com terapia ocupacional, fonoaudiologia e também pratica natação. Ele tem tendência a gostar de esportes, sempre fica eufórico quando participa de atividades físicas. Eu pratico artes marciais desde criança e pretendo incentivá-lo nesse caminho, porque ele já se mostra muito interessado nesse ambiente!”, revela o pai orgulhoso.
E o que significa ser pai do Joaquim? “Eu não tenho nem palavras para descrever o significado disso. Aprendo todo dia com meu filho e procuro estar presente ao máximo na vida dele. Ele é meu maior parceiro, meu melhor amigo. Ele é a cura das minhas dores, a minha força nas batalhas diárias, o motivo dos meus sorrisos, o que tenho de mais valioso na vida. Nada faz sentido sem ele!”, encerra Igor.
Deixe o seu comentário