Numa transmissão ao vivo pelas redes sociais na última sexta-feira, 21, o prefeito Renato Bravo sinalizou que poderia ceder às sugestões de flexibilização elaboradas por empreendedores e profissionais liberais locais e começar a afrouxar as medidas de restrição no município, embora sejam ainda recomendadas pelos órgãos de saúde.
A flexibilização discutida atualmente em vários municípios, inclusive capitais, divide opiniões num momento crítico para o município que, desde que registrou o primeiro caso, só viu aumentar o número de infectados e óbitos por coronavírus. Nesta segunda-feira, 25, segundo o último boletim, Nova Friburgo já soma 190 casos confirmados da doença e 18 mortos.
Na última semana, a defensora pública em Nova Friburgo Larissa Davidovich, após o encontro com empresários, afirmou que comportamento da população friburguense, não é considerado o ideal. “No Centro, as pessoas utilizam as máscaras de proteção e observa-se uma preocupação com distanciamento correto. Ao pegarmos a reta de Conselheiro Paulino (Avenida Roberto Silveira), por exemplo, o comportamento se modifica, com mais pessoas se descuidando dessas medidas protetivas e não há como fiscalizar isso. Em Riograndina, flagramos a maior parte das pessoas sem máscara, as poucas que tinham o equipamento, as utilizavam no pescoço, ou seja, de forma inadequada”, observou a defensora.
No distrito de Campo do Coelho, nos bairros Alto de Olaria, Alto do Floresta e Conquista, entre outros, leitores confirmaram à reportagem as impressões da Defensoria de que alguns moradores têm se preocupado com a segurança e o distanciamento.
A VOZ DA SERRA também esteve nos bairros Cascatinha, Cônego e Olaria para observar o comportamento dos moradores. No Cônego e Cascatinha, apesar do movimento na manhã deesta segunda estar muito reduzido, a maior parte das pessoas que saíram de suas casas ou estavam trabalhando utilizavam máscaras e respeitavam o distanciamento de quase dois metros.
Em Olaria, bairro mais populoso da cidade, muitas pessoas estavam sem máscaras. Algumas delas chegaram a levar as mãos ao rosto após encostar em superfícies compartilhadas. Na Caixa, a fila externa da agência estava pequena e respeitava o distanciamento recomendado, já no Banco Itaú, a fila que estava um pouco maior, as pessoas estavam bem mais próximas, algumas sem a devida proteção.
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