Nova Friburgo alcançou nesta segunda-feira, 18 de outubro, o menor percentual de ocupação hospitalar nos leitos de enfermaria e CTI para pacientes de Covid-19, em 2021. As enfermarias estão com 9,3% de ocupação e os leitos de UTI, com 8,9%. Essa média envolve o Hospital Raul Sertã e demais hospitais particulares.
Durante o último fim de semana, apenas um óbito foi registrado na cidade, que chegou ao total de 857 mortes provocadas pela pandemia de coronavírus.
Segundo a prefeitura, o avanço da vacinação explica essa redução drástica das internações, dos casos graves e de óbitos provocados por Covid-19.
O que diz o especialista
Segundo o analista e consultor Rafael Spinelli Parrila, que vem acompanhando os números da Covid na cidade para os setores público e privado nortearem suas ações, a média móvel de 14 dias de novos casos chegou a 9,55 casos/dia, menor valor desde junho de 2020. Já a média móvel de óbitos está em 0,57/dia, o menor valor desde novembro de 2020. Enquanto isso, a média móvel de sete dias de internados em UTI é de 6,6 internados/dia, e em enfermaria é de 6,4 internados/dia em todos os hospitais públicos e particulares do município, os menores valores desde que são divulgados os dados de internações.
"Finalmente estamos em um momento bastante controlado em decorrência clara do avanço da vacinação, que alcançou 58,86% da população acima de 12 anos com o ciclo completo de imunização (sem considerar as doses de reforço)", disse ele ao jornal A VOZ DA SERRA.
O último boletim
O boletim sobre a Covid-19 divulgado pela prefeitura na noite desta segunda-feira, 18, contabiliza um total de 25.629 casos confirmados da doença no município até agora.
Do total de infectados, 849 são profissionais de saúde, com seis óbitos confirmados na categoria.
Além das 857 mortes registradas até agora, Friburgo investiga ainda outros quatro óbitos suspeitos.
A prefeitura também informou o registro de 13.583 pacientes recuperados e 22.497 casos descartados.
Ainda de acordo com o boletim, ao todo, 48.130 testes de Covid-19 foram realizados no município até agora, sendo que 53,24% testaram positivo.
Ocupação de leitos
Ainda de acordo com o boletim divulgado pela prefeitura, a taxa média de ocupação nos leitos de UTI destinados exclusivamente ao tratamento de pacientes com Covid-19 nesta segunda nos hospitais locais foi de 8,9%: (Raul Sertã: 10%); (Unimed: 10%); (São Lucas: 0%); e (Serrano: 10%). Do total de 45 leitos, quatro estavam ocupados.
Já nos leitos de enfermaria, a taxa de ocupação é de 9,3%: (Raul Sertã: 18,20%); (Unimed: 22,20%); (São Lucas: 0%); (Serrano: 0%). Do total de 43 leitos, quatro estavam ocupados.
Raul Sertã
Além das informações diárias sobre o total de casos positivos, óbitos, novos casos e taxa de ocupação nos leitos de enfermaria e CTI Covid-19 dos hospitais particulares e público, a prefeitura também está divulgando os números da fila de espera para atendimento Covid-19 no Hospital Raul Sertã. Fila de espera de leitos: Enfermaria: 0 / UTI: 0; Leitos de enfermaria pediátrica (Clínica - Covid-19): Disponíveis: 3 / Ocupadas: 0. Esses números nunca foram alterados.
O mapa do estado
A 52ª edição do Mapa de Risco da Covid-19, divulgada na última sexta-feira, 15, pela Secretaria estadual de Saúde (SES), também mostra a melhor avaliação epidemiológica do Estado do Rio desde a sua primeira edição, em 8 de julho de 2020. A análise compara as semanas epidemiológicas 39 (de 26 de setembro a 2 de outubro) com a 37 (de 12 a 18 de setembro). Nesse período, o número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) caiu 40%; e de óbitos 39% em todo o estado.
“Essa é a primeira vez, desde o início da edição do mapa de risco, que todas as regiões fluminenses foram classificadas na bandeira amarela, que indica baixo risco de contágio pelo coronavírus. É, também, a sétima semana consecutiva com a classificação geral do Estado do Rio de Janeirona bandeira amarela. É importante explicar que o nosso estudo não avalia apenas internações e óbitos. O levantamento conta também com análise sobre os indicadores precoces, como a capacidade instalada nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), o número de atendimentos nas unidades de emergência e a taxa de ocupação. Graças aoavanço da vacinação no estado, vivemos nosso melhor momento desde o início da pandemia”, avalia Alexandre Chieppe, secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro.
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