Anúncios pipocando em jornais, revistas, internet, televisão etc, não deixam ninguém esquecer que, neste domingo, 9, é dia de paparicar os pais, porque o dia é deles.
Tem sido assim há décadas, em todo o Brasil, com almoço festivo em família, sempre aos domingos. No entanto, neste ano não haverá comemoração, como antes, devido a pandemia da Covid-19.
Mas, com ajuda da internet, dos aplicativos e das plataformas digitais, nem tudo está perdido. Haveremos de promover algum tipo de confraternização, ainda que virtual, para as famílias que estão separadas para evitar a contaminação. Afinal, seguir as recomendações médicas é também uma forma de demonstração de amor, respeito e cuidado.
Sobre a criação da data, o que se conta é que a motivação, desde o princípio, foi comercial, idealizado pelo publicitário Sylvio Behring, que era diretor do jornal e da rádio Globo e queria atrair anunciantes. Então, ele montou e passou a comandar a primeira equipe do Departamento de Arte e Propaganda da empresa.
Mas o jornal vendeu a ideia de que a criação da data tinha o objetivo de “fortalecer os laços familiares e celebrar o chefe da família”. A iniciativa pegou, e, nos anos seguintes, a comemoração se estendeu para além do Rio de Janeiro — onde o jornal circulava — passando a ser celebrada em todo o Brasil.
A primeira comemoração foi no dia 16 de agosto de 1953, coincidindo com o aniversário de São Joaquim, considerado o patriarca da família. Durante muito tempo, a data foi utilizada no catolicismo para celebrar o dia de São Joaquim - pai de Maria, avô de Jesus.
Mais tarde a data foi transferida para o segundo domingo de agosto, mas apenas duas décadas mais tarde, a partir dos anos 1970, a comemoração se consolidou. Então, toda a nossa gratidão e carinho aos nossos pais, estejam eles entre nós, ou não.
Bom fim de semana, se cuidem e cuidem de seus pais!
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