A VOZ DA SERRA já produziu reportagens sobre o estado de conservação da Praça Lafayette Bravo, no distrito de Conselheiro Paulino, abordando, inclusive, a segurança, já que o espaço tem sido de vandalismo. Em visita ao distrito nesta semana, constatamos que o coreto da praça está rodeado por tapumes de madeira, o que indica que o espaço passará por reforma.
A praça central do distrito já passou por melhorias, mas por causa dos atos de vandalismo, o espaço acaba não atraindo mais a população para desfrutar de momentos de descanso ou lazer. Para Carlos Alberto Silva, que é morador do distrito, a Praça Lafayette Bravo necessita de maior policiamento, além das obras. “A praça precisa ser convidativa para os moradores e visitantes aqui do distrito, um lugar todo pintadinho, com flores, uma boa iluminação, para a população ter um pouco de lazer. Mas para todas essas melhorias perdurarem, é necessário um policiamento maior”, declarou.
Conselheiro é o distrito mais populoso do município, com mais de 60 mil moradores, e responsável por grande parte da economia friburguense. O distrito concentra importantes indústrias como as metalúrgicas Stam, União Mundial e 3F; empresas como a Friburgo Auto Ônibus (Faol), entre muitas outras. Por este motivo, não há como negar que Conselheiro responde por uma parte bastante significativa do PIB municipal. Há quem diga, inclusive, que o distrito é o pilar da economia local.
Curiosidade
Ainda sobre a praça, em 2017 veiculamos uma curiosidade: chama atenção de quem vive no distrito o fato da igreja Santa Terezinha não ter sido erguida de frente para a praça. Weder Pereira, responsável pelo arquivo da paróquia, contou que, após a construção da igreja, foi feito um desvio do Rio Bengalas para obras, modificando todo o projeto original da construção da Praça Lafayette Bravo. "Com isso, a igreja ficou virada para um lado e a praça para outro”, disse. A VOZ DA SERRA entrou em contato com a Prefeitura de Nova Friburgo com o intuito de saber se existe algum projeto para reforma da praça devido ao tapume, mas até o fechamento desta edição não obtivemos resposta.
Deixe o seu comentário