O mundo continua se movendo a toda velocidade. Arte, comida, jogos, tecnologia e até ciência... tudo está em constante aceleração e nossas vidas estão se alinhando com esse novo ritmo. Quem também segue se movimentando são as placas tectônicas do planeta Terra. O assunto aqui é sobre esses movimentos muito lentos de fragmentos da nossa litosfera que mudam a localização dos continentes.
Pangeia ou Pangea foi um supercontinente, uma enorme massa de terra continental banhada por um único oceano que começou a se fragmentar há 230 milhões de anos e deu origem aos atuais continentes.
Esse tema pode não parecer muito empolgante à primeira vista, mas é fascinante. É o movimento das placas tectônicas que causa os terríveis terremotos comuns no Japão. É o movimento das placas tectônicas que nos coloca de volta em nosso lugar como criaturas insignificantes em uma caminhada nas montanhas. É esse mesmo movimento que moldou o mundo inteiro como o conhecemos e continuará a moldar a Terra para sempre.
Os continentes seguem os movimentos das placas tectônicas. Eles estão em constante movimento. Com o tempo, todos (ou quase todos) se unem para formar o que é chamado de supercontinente. Um dos supercontinentes mais antigos que conhecemos se chama Columbia, que existiu entre 1800 milhões e 1500 milhões de anos atrás e conteve quase todas as massas de terra do planeta.
Como todos os supercontinentes, Columbia acabou se fragmentando em vários novos continentes depois de algumas centenas de milhões de anos. E então esses novos continentes se uniram novamente para formar um supercontinente. Rodínia sucedeu a Columbia e acabou se fragmentando há 750 milhões de anos.
Resumindo, você já deve ter entendido que o "vai e vem" dos supercontinentes é uma constante na história do planeta Terra. O mais recente supercontinente é certamente o mais famoso de todos. Você certamente já ouviu seu nome: Pangeia.
Para melhor entendimento, o leitor pode acessar um vídeo mostrando a Pangeia se separando e formando o mundo como ele é hoje em dia, no canal IGN Brasil no Youtube. Para aproveitar ainda mais o vídeo, uma pequena informação extra: você pode observar dados sísmicos das últimas centenas de milhões de anos compilados por pesquisadores da Universidade de Sydney (AUS). Esses dados indicam onde, como e com que rapidez os continentes atuais se formaram.
Existem dados sísmicos das últimas centenas de milhões de anos compilados por pesquisadores da Universidade de Sydney. Esses dados indicam onde, como e com que rapidez os continentes atuais se formaram.
Isso pode parecer surpreendente, mas não, os continentes não estão se movendo constantemente na mesma velocidade — muito pelo contrário. A crosta terrestre se move às vezes muito lentamente, às vezes muito rapidamente. Durante a divisão da Pangeia, a crosta terrestre se movia cerca de 20 milímetros por ano.
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