- Inteligência emocional — A habilidade de conversar com pets, como cachorros e gatos, é chamada de antropomorfismo, que é o ato de atribuir características ou aspectos humanos a animais, elementos da natureza ou objetos inanimados. O que poucas pessoas sabem é que isso representa um alto grau de inteligência emocional, principalmente porque faz com que a mente humana tente reconhecer e interpretar emoções (sejam as próprias, ou dos outros).
- Empatia — O cérebro humano tende a se comunicar com qualquer ser, inclusive animais de estimação, por empatia e pela necessidade de criar vínculos. Conforme aponta uma pesquisa da Frontiers In Psychology, a empatia humana em relação aos animais tem relação com apego e pode resultar em atitudes pró-sociais. Ou seja, atitudes que visam o benefício alheio, sem necessariamente trazer qualquer vantagem para o autor do ato.
- Criatividade e imaginação — Para conversar com um cachorro ou gato, o tutor acaba usando a imaginação para simular possíveis respostas e reações do animal durante o ‘diálogo’. Isso exige uma alta criatividade — e cientistas concordam. De acordo com um estudo publicado na revista científica PubMed, o antropomorfismo pode ter diferentes motivações, mas geralmente indica pessoas com um alto nível de criatividade e capacidade cognitiva elevada.
- Boa autoestima — Adotar um cachorro ou gato e ter a companhia diária de um animal de estimação pode contribuir também para a autoestima dos tutores. Pelo menos foi isso que um outro estudo publicado na PubMed descobriu: segundo essa pesquisa, quem tem um pet é estimulado a praticar mais atividades físicas, o que, consequentemente, aumenta a autoestima humana.
- Sociabilidade — Os benefícios de ter um pet são tantos que refletem até mesmo na vida social dos tutores. O fato de conversar com o cão ou com o gato é uma forma de aprimorar suas habilidades sociais, e até mesmo de conhecer pessoas com o mesmo interesse e comportamento. Quem tem o hábito de passear com cachorro, por exemplo, acaba ficando mais suscetível a encontrar outros tutores passeando com seus cães nas ruas e nos parques — e enquanto os animais interagem, os tutores também acabam interagindo entre si, estimulando a sociabilidade.
- Instinto de cuidado — Quem tem um cachorrinho ou gato e conversa frequentemente com o animal geralmente tem um instinto maior de cuidado com o próximo. O hábito de falar com os pets, além de mostrar um perfil mais afetuoso, também revela uma preocupação com o bem-estar do animal. Segundo pesquisadores da Pensilvânia (EUA), esse instinto de cuidado auxilia os humanos na construção de relacionamentos mais saudáveis uns com os outros.
- Simplicidade — Criar esses diálogos, muitas vezes significa que o tutor valoriza a simplicidade das coisas e não se preocupa com julgamentos alheios. Um estudo publicado na Springer Nature revelou que quem faz isso normalmente tem um foco maior no presente e vive de forma autêntica, criando conexões reais e afastando sentimentos como estresse e ansiedade.
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Conversando com meu pet…

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