Quatro setores da economia tiveram saldo positivo na criação de novos postos de trabalho no mês de outubro em Nova Friburgo. O único setor negativo no décimo mês do ano foi o da construção civil. É o que indica a análise dos dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta semana pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Foram, no total, 1.646 admissões e 1.467 demissões, com um saldo positivo de 177 postos ocupados.
A indústria foi o setor que gerou o maior número de vagas no mês de outubro, em Nova Friburgo, com 564 novos postos de trabalho. Mas também foi o que mais demitiu, com 548 desligamentos. O setor de serviços foi o que teve maior saldo positivo. Uma diferença de 136 vagas entre admissões (493) e demissões (537). Já o comércio teve 562 novos postos de trabalho gerados, mas demitiu 523 pessoas. A agricultura não demitiu no mês de outubro e cotratou sete trabalhadores. O único setor com saldo negativo foi a construção civil, com 41 demissões e apenas 20 contratações.
O panorama no ano passado
No mesmo período do ano passado, com a crise gerada pela pandemia da Covid-19, o saldo foi negativo, com a perda de 1.288 postos de trabalho em Nova Friburgo. As maiores perdas aconteceram entre março e julho. Em agosto, começou a ser observada uma pequena melhora na criação de novos postos de trabalho. E a cidade fechou 2020 com menos 863 postos de trabalho.
A construção civil foi a que teve o maior índice negativo em 2020, com variação de menos 15% entre admissões e demissões. O comércio foi o setor que mais demitiu (5.588 pessoas), mas também o que mais admitiu (5.634). Em número de vagas, o setor de serviços foi o que mais perdeu, com menos 527.
Empregos no Estado
Pelo nono mês consecutivo, o Estado do Rio de Janeiro apresentou saldo positivo na geração de empregos: 19.703 postos de trabalho com carteira assinada foram criados em outubro. O resultado é aproximadamente 30% maior, se comparado com igual período do ano anterior. Além da recuperação total dos empregos, os dados do Novo Caged apontam para a geração de mais de 1.500 vínculos empregatícios, indicando uma melhora crescente na empregabilidade do Estado. No acumulado de janeiro a outubro, o saldo do Rio de Janeiro foi de 142.234 postos de trabalho.
“O desempenho positivo do Estado do Rio de Janeiro, apontado pelos indicadores, é resultado do ambiente de confiança, credibilidade e estabilidade que construímos no estado, favorecendo a atração de novas empresas e investimentos que gerem emprego e renda para a população. Trabalho é dignidade, é um direito de todos, e gerar empregos para os cidadãos fluminenses é uma das prioridades do nosso governo. Trabalhamos incansavelmente e estou certo de que vamos continuar avançando”, comentou o governador Cláudio Castro.
Na análise do mês, entre os setores que mais criaram empregos destacaram-se serviços (11.682 vagas) e comércio (4.884), seguidos, respectivamente, pela indústria, com 2.907 postos de trabalho, e construção civil, com 1.003. Os indicadores mostram que o maior saldo de vagas foi preenchido por jovens entre 18 e 24 anos. Por grau de instrução, 78,5% dos postos foram ocupados por pessoas que possuem o Ensino Médio completo. A divisão por gênero continua equilibrada, com 52% dos homens e 48% das mulheres preenchendo as vagas.
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