A Marinha do Brasil deve nomear a qualquer momento uma tempestade subtropical que pode tornar este mês de fevereiro um dos mais chuvosos dos últimos tempos.
Na madrugada deste domingo, 14, houve a formação de um ciclone subtropical em alto-mar, classificado como depressão subtropical. Segundo informe da Marinha, persistem as condições atmosféricas para a intensificação do ciclone, com fortes rajadas de vento.
O informe foi dado domingo pela Marinha, por meio do Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) e com a colaboração do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/Inpe) e o Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica da Força Aérea Brasileira (Cimaer/FAB).
O centro do ciclone está a cerca de 555 km da costa do estado do Rio Grande do Sul, sem previsão de impacto sobre a região litorânea, uma vez que se desloca lentamente para sul.
Segundo o Climatempo, uma área de baixa pressão atmosférica que atua sobre o Sudeste e mais este ciclone no oceano vão continuar formando nuvens carregadas e o mau tempo deve continuar até domingo, 21.
Segundo estudiosos do clima, a temperatura de superfície do mar está elevada sobre o Oceano Atlântico Sul, em torno de 27 graus. A formação desse ciclone suga toda a umidade da Amazônia como se fosse um aspirador de pé, formando as condições perfeitas para tempestades continuadas.
A Defesa Civil Municipal divulgou na tarde desta segunda alerta de chuvas de moderadas a fortes nas próximas horas em Nova Friburgo.
O solo encharcado por sucessivas chuvas cria condições para deslizamentos de terra e já começou a fazer estragos pontuais pela cidade. Na Rua Arnaldo Bittencourt, atrás do Clube de Xadrez, pedras rolaram de uma encosta e estão há dias no canto da pista, atrapalhando o tráfego. Moradores da pacata rua temem novos deslizamentos e cobram da prefeitura a retirada das pedras.
Veja mais fotos, enviadas pelo fotógrafo Carlos Mafort, na galeria abaixo.
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