Usina Viva inicia temporada multilinguagem com espetáculos de dança, música, teatro e oficinas

Projeto patrocinado pela Energisa é a aposta do produtor Guilherme Rezende Jr para mais um período bem-sucedido de programação cultural em Nova Friburgo
sexta-feira, 27 de outubro de 2023
por Jornal A Voz da Serra
(Fotos: Divulgação)
(Fotos: Divulgação)

O projeto Usina Viva – uma vibrante continuação do reconhecido Ocupa Usina, residente na Usina Cultural Energisa em Nova Friburgo em 2022, foi lançado nesta quinta-feira, 26 de outubro, com performance de Nhamandú, da Cia Arteira. Com foco para o teatro, música e dança e uma programação recheada, o público pode esperar mais uma boa leva de atrações de qualidade. 

O Usina Viva, patrocinado pela Energisa, celebra a arte dos espetáculos na serra com um projeto multilinguagem que promove o encontro, a diversidade e o fortalecimento das vozes locais com compromisso inclusivo e democrático. A curadoria da cantora e violonista Luisa Lacerda, do iluminador e produtor teatral Bernardo Lorga, da artista e produtora Mariana Neves e da cineasta Renata Spitz busca fortalecer os artistas locais e promover a troca de experiências com artistas de fora. Desta forma, o time curador abre o palco da Usina Cultural Energisa de Nova Friburgo para a criatividade artística com 17 apresentações, além de um curso regular de teatro ministrado pelo ator e diretor Tomás Braune.

Para Delania Azevedo, coordenadora de Investimento Social do Grupo Energisa, o Usina Viva tem total sinergia com a ação curatorial dos espaços culturais do Instituto Energisa, nosso braço sociocultural. “Nosso propósito é estimular e desenvolver as potencias artísticas dos territórios onde o grupo atua”. Eduardo Mantovani, presidente da Energisa Minas Rio, complementa: “o Usina Viva, por meio da programação multilinguagem, vai fomentar a economia criativa da região, além de reafirmar o compromisso da Energisa em apoiar artistas e produtores da região serrana.”

Teatro, Produção Cultura e Mostra de Cinema 

O Usina Viva também abraça a formação em produção cultural com três oficinas dedicadas à área, bem como cinco oficinas direcionadas ao aprimoramento das artes dos espetáculos e prevê uma chamada pública de audiovisual. O edital vai contemplar três projetos, com mentorias de roteiro e direção e apoio financeiro para a realização das obras. 

Em paralelo, duas poderosas mostras de cinema abordarão as temáticas de populações historicamente vulneráveis. “Desde a comunidade LGBTQIAPN+ à luta das mulheres e do longo caminho percorrido pela população negra e indígena até a desafiante realidade das Pessoas com Deficiência (PCD) serão as temáticas principais que guiarão a mostra, que servirão como tribunas para dar voz a histórias frequentemente negligenciadas”, informa Guilherme Rezende Jr, diretor da Clovis e responsável pelo projeto. 

O projeto Usina Viva traz atrações que renovam a energia da cultura serrana com patrocínio da Energisa, Instituto Energisa, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e realização da Clóvis Produtora.

Mostra de Arte Digital estreia na Usina Viva

A mostra Tecnoscópio é a nova proposta do Projeto Cultural Resistência Artística. Também patrocinado pela Energisa com lançamento nesta sexta-feira, 27, vai enriquecer a programação da Usina Cultural Energisa. O painel das Artes Digitais é construído a partir da curadoria dos artistas Maria Sanches, Mario Moreira, Tiago Vianna e Mario Massena que entendem a importância do debate acerca do papel das inteligências artificiais, ferramentas de auxílio no processo criativo e por outro lado podem tornar obsoletas uma série de atuações humanas.  Os curadores convidaram os artistas Barbara Castro, Marconi, Rodrigo Rezende, Vamoss e Nilton Viana, que utilizam a linguagem digital, para elaboração de suas obras. A partir da proposta,  a exposição  oferece aos visitantes experiências multissensoriais com a combinação de imagens, sons, movimentos, luzes, reflexos.

O Projeto Cultural Resistência Artística está sendo realizado pela WN Recursos, com apoio cultural do Instituto Energisa, Sinimbu e Frionline, patrocínio da Energisa, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Confira a programação do mês de outubro:

  • 27/10 - Apresentação Musical de Thays Sodré, às 20h.

Depois de brilhar nos últimos anos na cena musical do RJ, Brasil e Europa, a paraense Thays Sodré integrou o grupo Amargô (2018-2022), quando foi premiada no Festival Nacional Forró de Itaúnas 2019 – Itaúnas/ES, conquistando os títulos de “Cantora Revelação” e “Melhor Intérprete”. Nesse show, Thays estará acompanhada pelo violão de Rodrigo Garcia (Cássia Eller, Zélia Duncan) e apresenta algumas joias da música paraense, e também do universo do forró e baião, que fazem parte do seu primeiro álbum solo prestes a ser lançado pelo selo Porangareté.

  • 27/10 - Projeto Resistência Artística: Exposição Tecnoscópio

A partir de 27/10/2023, sempre de terça a sábado, das 13h às 20h. Entrada gratuita com classificação livre.

  • 28/10 - Espetáculo Lunário, dirigido por Márcio Cunha, às 19h

Lunário é uma peça coreográfica que evoca as danças populares brasileiras, o sincretismo religioso e a força das mulheres do campo. Uma obra dirigida pelo coreógrafo carioca Marcio Cunha e dançada por três mulheres e quatro abayomis grandes. Lunário traz o corpo brincante das bailarinas, a fé, a maternidade e os desafios da jornada dupla de trabalho e de ser mulher na roça, na serra e no mundo. Após o espetáculo, o diretor e as intérpretes conversam com o público sobre os assuntos que permeiam a obra.

Sobre o Instituto Energisa 

Para fortalecer as potências locais e promover a troca de conhecimento inter-regional, valorizando e integrando os diferentes sotaques que compõem a rede de localidades atendidas pela Energisa, nasceu o Instituto Energisa. Trata-se de uma organização sem fins lucrativos, com foco no apoio sistemático à cultura regional, gestão e curadoria dos centros culturais nas cidades de Cataguases (MG), Nova Friburgo (RJ) e João Pessoa (PB). O Instituto Energisa entra, nesse cenário, com adoção de uma abordagem de programações e produção cultural, que impulsionam economia criativa, inclusão social, educação ambiental e geração de renda.

Serviço:

Local: Usina Cultural Energisa Nova Friburgo, que fica na Praça Getúlio Vargas, 55, Centro,
Gratuito com retirada de ingressos uma hora antes de cada atividade
Classificação indicativa: livre 

Início: 26/10/23

Acompanhe a programação em:

https://www.grupoenergisa.com.br/usina-cultural-nova-friburgo 

https://fundacaoormeo.org.br/agenda/ 

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