Unidos da Saudade: terceira escola do Grupo Especial a entrar na avenida

"O público pode esperar por um grande show. Um espetáculo maravilhoso”
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023
por Thiago Lima (thiago@avozdaserra.com.br)
(Fotos: Henrique Pinheiro)
(Fotos: Henrique Pinheiro)

“A expectativa da escola é muito grande. Estamos lutando para fazer um belíssimo carnaval como a Saudade sempre fez! Estamos correndo de todos os lados para tornar esse espetáculo o mais belo de todos, com um bom acabamento, um bom material e ao mesmo tempo, tentando economizar. Estamos recorrendo a materiais e mão de obra que tornem o espetáculo totalmente diferente, com coisas bem renovadas. O público pode esperar por um grande show. Um espetáculo maravilhoso”, relatou Bernard Basílio, responsável de decoração das alegorias.

(Bernard Basílio, responsável de decoração das alegorias)

Ficha técnica 

Fundação: 7 de setembro de 1948

Cores: Roxo e Branco

Símbolo: Flor da Saudade

Títulos: 24 títulos

Presidente: Kassius Sampaio

Vice-Presidente: Luiz Carlos Kall

Carnavalesco: Anilton Almeida

Direção de Carnaval: Luiz André e Cacau

Comissão de Frente: Mateus Costa

1° Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Douglas e Cassiane

2º casal: Bryan e Inah

3º casal: Matheus e Raissa

Intérprete: Thiago Santos

Mestre de Bateria: Fred

Rainha de Bateria: Sueli Lúcio

Samba Enredo: “Eje - Semente ancestral”

Número de Componentes: 1.000

Número de Alas: 17

Número de Alegorias: 6

Rainha da Escola: Ana Paula Magalhães

Bateria Treme Terra: 120 ritmistas

Carro de Som: Super Som 

Samba-enredo 

Eje se entrega ao solo, se formam raízes 

A natureza abriga, aquece a semente cresce, 

floresce, frutifica

A vida é rica e de novo, renasce imponente 

cada um de nós carrega no sangue

Uma gota de ancestralidade

que mora no fundo de cada coração

E leva de geração em geração

herança de axé, emoção, amor e saudade

 

Mãe terra do saber, matriz da existência 

Mãe do tambor, resiliência 

O ventre das raças, luz de toda 

criação africanidade, inspiração

 

Sabedoria que a corrente não calou 

voz ancestral multiplicou e dividiu

conhecimento doce à voz de um griot

Entre os erês e as aldeias 

O mundo inteiro ouviu 

A arte ninguém vai calar

Rodas de jongo, poemas e telas 

É capoeira, maracatu e samba 

Das senzalas aos quilombos, pelos terreiros e favelas

 

O meu batuque é o toque de africano

É coisa de preto, sim, de ketu e Angola 

E semear, semear por aí 

É orgulho da Saudade, 

É missão da minha escola

Publicidade
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Apoie o jornalismo de qualidade

Há 79 anos A VOZ DA SERRA se dedica a buscar e entregar a seus leitores informações atualizadas e confiáveis, ajudando a escrever, dia após dia, a história de Nova Friburgo e região. Por sua alta credibilidade, incansável modernização e independência editorial, A VOZ DA SERRA consagrou-se como incontestável fonte de consulta para historiadores e pesquisadores do cotidiano de nossa cidade, tornando-se referência de jornalismo no interior fluminense, um dos veículos mais respeitados da Região Serrana e líder de mercado.

Assinando A VOZ DA SERRA, você não apenas tem acesso a conteúdo de qualidade, mantendo-se bem informado através de nossas páginas, site e mídias sociais, como ajuda a construir e dar continuidade a essa história.

Assine A Voz da Serra

TAGS: