Um dos maiores nomes da história do desporto nacional, ídolo até mesmo de quem não acompanhou a carreira de perto e referência do automobilismo brasileiro e mundial. Este é Ayrton Senna, agora elevado à condição de patrono do esporte brasileiro. A lei 14.559, sancionada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), foi publicada no Diário Oficial da União, ratificando a homenagem ao piloto.
A lei foi aprovada pelo Senado em março deste ano. Ela foi protocolada pelo deputado federal Filipe Barros (PL-PR), em 2019. A decisão passa a valer a partir da data de sua publicação pelo presidente em exercício, visto que o titular do cargo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), estava em viagem oficial pela Europa.
Senna morreu no dia 1º de maio de 1994, após acidente durante o GP de San Marino da Fórmula 1, e fez história pelo esporte brasileiro em sua passagem pelas pistas. Nascido em São Paulo, em 1960, o piloto começou sua carreira no kart com 13 anos. Na F-1, ingressou pela Toleman, extinta equipe da categoria em 1984, mas fez história pela Lotus e McLaren. Em 162 GPs disputados, conquistou 80 pódios e 41 vitórias, além de três títulos, em 1988, 1990 e 1991, todos pela McLaren.
Até mesmo após a morte, Senna fez história: o seu velório, em 1994, reuniu mais de 200 mil pessoas na cidade de São Paulo. Após sua morte, Viviane Senna, sua irmã, fundou o Instituto Ayrton Senna, organização não governamental que oferece oportunidades de desenvolvimento humano a crianças e jovens de baixa renda. A instituição permanece em atividade até os dias de hoje e mantém diversas ações no esporte e sociais.
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