RJ-130: obras de drenagem do último trecho devem começar essa semana

Previsão do Estado é de concluir a obra no mês que vem
quinta-feira, 10 de agosto de 2023
por Christiane Coelho (Especial para A VOZ DA SERRA)
(Foto: Arquivo AVS/Henrique Pinheiro)
(Foto: Arquivo AVS/Henrique Pinheiro)

A intervenção na rodovia RJ-130, que liga Nova Friburgo a Teresópolis, deve entrar na etapa final essa semana. De acordo com o Governo do Estado, os trabalhos de drenagem no último trecho a ser pavimentado devem ser iniciados nesse período. E, segundo a nota enviada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ), responsável pela rodovia, a previsão de conclusão das obras é para setembro deste ano.

No mês passado, o governo havia informado que “foi aprovado o aditivo de prazo para a conclusão das obras da RJ-130. O acréscimo foi motivado pela necessidade da realização dos serviços de drenagem de uma encosta, na altura do bairro Duas Pedras, próximo ao Hospital São Lucas, diante do risco de enchentes causadas pelas chuvas no local”.

Em sua edição do último dia 19 de abril, A VOZ DA SERRA mostrou que as obras estavam paradas, sem movimentação de máquinas ou trabalhadores. Na publicação, o jornal destacou que as obras de recapeamento, até então, haviam sido concluídas no trecho entre o quilômetro 0, no entroncamento com a BR-116 (Rio-Bahia), em Teresópolis, até próximo ao acesso ao bairro Cardinot, em Nova Friburgo.

Apesar da nota do governo estadual informar que a obra não foi paralisada, desde abril, a intervenção está parada no quilômetro 60.

Dali até o quilômetro 68, no trevo de Duas Pedras, os buracos permanecem aumentando em tamanho e quantidade, a cada dia. Também faltam sinalização, escoamento de águas pluviais e sem obras de melhorias, causando desgastes nos veículos que passam pelo trecho e riscos de acidentes.

A obra

As intervenções na RJ-130 começaram no final de dezembro de 2021 e tinha previsão de término em um ano, mas o prazo foi prorrogado pela primeira vez para junho deste ano. A obra é um sonho antigo, tanto dos motoristas, como dos empresários do setor hoteleiro e dos caminhoneiros que utilizam a estrada para escoar a produção de hortifrutigranjeiros. A obra de recuperação da rodovia, executada pelo Estado está orçada em R$ 63 milhões. 

Uma das queixas dos motoristas que utilizam a Tere-Fri é quanto à necessidade urgente de nova pavimentação. Um dos pontos mais críticos é na altura do bairro Duas Pedras, onde as ondulações na pista aumentam o risco de acidentes. Naquele trecho, buracos e escavações nos acostamentos causadas por enxurradas obrigam motoristas desavisados a terem que fazer manobras arriscadas e até mesmo invadir a contramão para desviar das crateras.

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