Prefeitura se pronuncia sobre valores pagos para as festas de maio

Enquanto isso, A VOZ DA SERRA continua recebendo inúmeras reclamações sobre o Hospital Raul Sertã
quarta-feira, 10 de abril de 2024
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Arquivo AVS/Henrique Pinheiro)
(Foto: Arquivo AVS/Henrique Pinheiro)

Ao se aproximar o mês de maio, quando será celebrado o aniversário de 206 anos de Nova Friburgo, no dia 16, a prefeitura anuncia mais gastos milionários com a contratação de artistas de renome nacional para as festas da Reforma Protestante e da Cerveja, que serão realizadas na Praça do Suspiro, ambas com entrada gratuita. A previsão é que somando-se os cachês dos artistas, mais as despesas com a estrutura e logística dos eventos, sejam consumidos dos cofres públicos o montante de aproximadamente R$ 2 milhões. 

A Prefeitura de Nova Friburgo, através da Secretaria Municipal de Turismo e Marketing esclareceu nesta quarta-feira, 10, em suas redes sociais, que “diante de infundadas e lamentáveis acusações acerca dos valores pagos aos artistas que se apresentarão nas festividades de aniversário da cidade, Semana da Reforma Protestante e Bicentenário da Imigração Alemã, a contratação dos artistas foi realizada por meio de inexigibilidade de licitação, procedimento legal previsto na lei 14.133/21, que garante a transparência e lisura do processo. Essa modalidade é utilizada pelas administrações públicas de todas as esferas quando há inviabilidade de competição, o que se configura no caso de artistas de renome nacional, como a banda Falamansa, o cantor Ferrugem, Nando Reis, a banda Maneva, Fernandinho, Theo Rubia, Tony Allyson, Marcos & Belutti e a banda Morada, que possuem características únicas e insubstituíveis.”

O comunicado da Secretaria de Turismo diz ainda que “para garantir que os valores pagos aos artistas estivessem em consonância com o mercado, exigiu a comprovação de valores de mercado. Cada artista contratado apresentou três notas fiscais de shows realizados com prazo máximo do último ano (2023), comprovando que os cachês pagos estavam dentro da realidade do mercado. Como exemplo, o caso da banda Falamansa, as notas fiscais apresentadas demonstram valores compatíveis com o cachê pago de R$ 210 mil: nota fiscal 1: R$ 250 mil; nota fiscal 2: R$ 235 mil; nota fiscal 3: R$ 200 mil.”

Complementando a postagem feita nas redes sociais, “a Secretaria de Turismo e Marketing se coloca à disposição para apresentar toda a documentação que comprova a lisura dos processos de contratação dos artistas.” 

Enquanto isso, na saúde… 

A VOZ DA SERRA têm recebido inúmeras críticas de leitores insatisfeitos com o gasto que o município terá com eventos e com a atual situação da saúde pública. 

Na terça-feira, 9, por exemplo, começou a circular nas redes sociais o vídeo de um homem passando mal na recepção do Hospital Municipal Raul Sertã. De acordo com pessoas que estavam no local, o homem chegou à unidade muito debilitado e ao entrar no hospital, logo após requisitar atendimento, foi ao chão, e ficou um tempo considerável até o médico chegar. 

“Paciente estirado no chão do hospital aguardou por 15 minutos a chegada do Falamansa, ops, do médico. 15 minutos estirado no chão. Se fosse seu pai, sua mãe, e aí? 270 mil reais no show do Ferrugem, 210 mil no show do Falamansa, 280 mil no Marcos & Belutti, e o nosso povo agonizando no Raul Sertã em condições precárias”, comentou um leitor que estava presente no local.

A VOZ DA SERRA questionou a prefeitura sobre o episódio e também sobre as cirurgias que ficaram suspensas no hospital. Em nota, a prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou que “o paciente em questão apresentou um episódio de crise de ansiedade e o atendimento foi feito logo em seguida, aguardando apenas o acionamento do maqueiro para a entrada do paciente. 

Quanto às cirurgias eletivas, a prefeitura informou que as mesmas foram retomadas na última quinta-feira, 4. Apenas sete cirurgias foram suspensas por um período de três dias devido a falta temporária de insumos no centro cirúrgico.” 

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