Depois do mês de maio ter sido marcado pela retração na geração de empregos em Nova Friburgo, quando 37 postos de trabalho foram fechados, o mês de junho encerrou com saldo positivo: foram 114 novos postos de trabalho abertos no município, resultado de 1.718 admissões e 1.604 demissões. Todos os cinco setores abriram novas vagas, portanto, registrando mais contratações que demissões no mês de junho.
Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Governo Federal, divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego na última quinta-feira, 27. Serviços foi o setor que mais abriu vagas em junho, com 78 novos postos de trabalho em Nova Friburgo. Foram 545 admissões e 467 demissões. O comércio veio em seguida, com a abertura de 24 novas vagas. Em terceiro lugar, a Indústria, que criou sete novos postos de trabalho. A agropecuária abriu quatro novas vagas e a construção, uma.
Primeiro semestre positivo
Nova Friburgo também fechou o primeiro semestre deste ano com saldo positivo na geração de empregos. De janeiro a junho, foram criados 523 novos postos de trabalho. Resultado de 10.372 admissões e 9.849 desligamentos.
Depois de ser o setor que mais fechou postos de trabalho em 2022, a indústria está recuperando fôlego e voltando a criar novas vagas. No primeiro semestre deste ano, o setor foi o que mais abriu vagas, gerando 281 novos postos de trabalho. O saldo é resultado de 3.153 admissões e 2.872 demissões entre janeiro e junho.
O setor de serviços vem em segundo lugar na geração de empregos no semestre, com 210 novos postos. Foram 3.288 admissões e 3.078 demissões no período. A construção abriu 109 novas vagas no acumulado do ano e a agropecuária duas. O comércio, apesar de ter fechado o mês de junho no azul, foi o único setor que terminou o primeiro semestre com menos 79 vagas. O setor admitiu 3.462 pessoas e demitiu 3.541.
Estado celebra 13.490 mil novos vínculos empregatícios
A economia fluminense gerou, no primeiro semestre deste ano, 74.387 novos postos de trabalho com carteira assinada. O resultado, de acordo com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, mantém a tendência de alta, indicada nos últimos cinco meses, e mantém o estado entre os três estados que mais têm gerado empregos formais em 2023. Somente em junho, foram 13.490 novos vínculos empregatícios, o correspondente a um aumento de 11,3% se comparado ao mês de maio (12.120).
A análise do Novo Caged, realizada pelo Observatório do Trabalho da Secretaria estadual de Trabalho e Renda, apontou que a maioria das oito regiões do Estado do Rio de Janeiro apresentou saldos positivos no mês de junho, com destaque para a Metropolitana, o Norte Fluminense e as baixadas litorâneas. Os municípios que mais se destacaram na criação de vagas de trabalho foram a capital, com 6.012; Campos dos Goytacazes, com 911; e Niterói, que registrou 651 novos empregos.
No primeiro semestre deste ano, o município do Rio de Janeiro também teve melhor saldo, com 25.960 novos postos de trabalho, seguido por Magé (7.575), Macaé (4.860), Campos dos Goytacazes (4.166) e São João de Meriti, que gerou 2.869 oportunidades.
Ainda de acordo com o Observatório do Trabalho, todos os setores de atividade econômica apresentaram saldo positivo de vagas em junho, com destaque para os de Serviços (66,9%), Comércio (12,7 %), Construção (12,4%), Indústria (5,4%) e agropecuária (2,5%).
Outro indicador positivo constatado pelo Novo Caged foi o aumento no número de mulheres contratadas para as vagas formais (16,3%) em relação ao mês anterior. No indicador por faixa etária e escolaridade, os jovens de 18 a 24 anos e os com Ensino Médio completo são os preferidos para a contratação fluminense com 63,2% e 83%, respectivamente.
Mais de um milhão de novos postos de trabalho no Brasil
O Brasil registrou um saldo positivo de 157.198 empregos com carteira assinada no mês de junho deste ano. No acumulado do ano o saldo foi de 1.023.540 empregos, resultado de 11.908.777 admissões e 10.885.237 desligamentos.
Assim como em Nova Friburgo e no Estado do Rio de Janeiro, o maior crescimento do emprego em junho foi registrado no setor de serviços, com um saldo de 76.420 postos formais. A agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27.159 empregos gerados. A construção civil veio em seguida, gerando 20.953 postos, com destaque para obras de infraestrutura. O comércio registrou saldo de 20.554 postos e a indústria de 12.117 postos.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que o desempenho do Caged faz parte das ações do governo para a retomada da economia. “Estamos fazendo um grande esforço para a retomada do crescimento da economia, para gerar empregos de preferência de qualidade”. (Com informações da Agência Brasil)
Deixe o seu comentário