Fotógrafo flagra lontra no Rio Bengalas

"Olho sempre para o Bengalas com carinho e respeito, e ele, 'sempre' me retribui com ótimos momentos”, relatou Jalmirez Silva
quinta-feira, 25 de maio de 2023
por Thiago Lima (thiago@avozdaserra.com.br)
(Fotos: Jalmirez Silva)
(Fotos: Jalmirez Silva)

Nesta quarta-feira, 24, o fotógrafo Jalmirez Silva postou, em suas redes sociais, registros de uma Lontra-neotropical (Lontra longicaudis) no Rio Bengalas, bem no centro urbano de Nova Friburgo.

“Hoje no Bengalas – “O Bengalas vive” – Surpreendi o belíssimo animal, caçando nas águas do Rio Bengalas, bem no centro urbano de Nova Friburgo-RJ. No momento, o leito do rio no local, estava repleto de grandes cascudos. Olho sempre para o Bengalas com carinho e respeito, e ele, 'sempre' me retribui com ótimos momentos”, relatou Jalmirez.

Sobre o animal

A lontra é um mamífero semi-aquático, com hábito noturno ou crepuscular, que habita os rios e lagos com muita vegetação nas margens. Geralmente, as tocas desta espécie se situam em buracos naturais localizados ao longo dos barrancos dos rios, ou ainda, orifícios escavados em barrancos argilosos.

Apresentam diversas vocalizações e formas de demarcação territorial utilizando fezes, urina ou secreção das glândulas anais. A demarcação do território tem como principal objetivo indicar para outras lontras que os recursos existentes na área já são utilizados por outros indivíduos. Apresenta corpo alongado, patas curtas com membranas interdigitais, cauda longa e adaptada para a propulsão na água.

Podem permanecer até seis minutos submersos e nadar a uma velocidade de 12km/h. Possuem olfato e audição apurados, além de vibrissas, que são importantes órgãos táteis que auxiliam na detecção de peixes. Sua pelagem é curta e densa, conservando o calor do animal, e formando bolhas de ar em seu interior e reduzindo a perda de calor para a água. A dieta desses mamíferos, que podem pesar até 15 kg, é baseada em peixes, crustáceos, pequenas aves e mamíferos. São predadores oportunistas e sua dieta varia com a disponibilidade de presas e habitat.

Apesar de não ser ainda considerada ameaçada de extinção, a espécie é intensamente caçada, tanto para o comércio de sua pele, como pelo prejuízo causado a criações de peixes. Isso, combinado com a destruição do habitat e poluição da água, ameaça seriamente as suas populações.

Confira a galeria de fotos:

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