As rajadas de vento ocorridas em Nova Friburgo no fim da noite desta quinta-feira, 19, e início da madrugada foram efeito do ciclone Yakecan, que evoluiu para tempestade subtropical esta semana. O sistema, que ficou estacionado no mar, em frente ao litoral do Sul do país, avançou em direção à costa do Sudeste nesta quinta, mas já se deslocou para alto-mar, afastando-se cada vez mais da costa brasileira.
A ventania de mais de 100km/h causou estragos pela cidade. Um deles foi a destruição de todas as sombrinhas coloridas inauguradas domingo passado (abaixo) para enfeitar a feirinha de Campo do Coelho, que vende chope artesanal, orgânicos e produtos da região.
O Yekecan também foi responsável por intensificar a massa de ar polar e provocar a primeira onda de frio, com mínimas recordes, em pleno mês de maio.
No Sul, o ciclone deixou 226 mil pessoas sem energia elétrica, causou destelhamentos e quedas de árvores. Na capital gaúcha, um pescador morreu após seu barco virar durante o vendaval.
No Rio de Janeiro, um veleiro foi arrastado pela Baía de Guanabara. Ondas gigantes se formaram no mar agitado, sobretudo na Região Oceânica de Niterói.
Em tupi-guarani, “Yakecan” significa “o som do céu”. A nomenclatura foi dada pelo Centro de Hidrografia da Marinha. Todos os nomes usados em eventos desse tipo obedecem a uma lista e derivam do tupi-guarani.
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